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Ministro diz que governo fez pente-fino no Bolsa Família

Segundo o ministro, esforços do governo permitiram que 5 milhões de famílias saíssem do programa e 3 milhões entrassem

Bolsa Família: pente-fino teria conseguido "equacionar o programa" (Ana Nascimento/Ministério do Desenvolvimento Social/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 14h32.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, afirmou durante cerimônia no Palácio do Planalto, que o governo do presidente Michel Temer zerou pela primeira vez o cadastro do Bolsa Família e que foi feito um pente-fino no benefício que conseguiu equacionar o programa.

"Fizemos um grande esforço neste governo, para reorganizar a transferência dos recursos do Bolsa família, fizemos um pente fino e 5 milhões de famílias saíram do programa e 3 milhões entraram", disse.

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Terra anunciou o lançamento do programa Progredir e disse que graças a uma parceria com o Banco Central o programa conseguirá oferecer R$ 3 bilhões por ano de microcrédito preferencialmente para ajudar os beneficiários de programas sociais a empreender. Segundo ele, o recurso estava parado nos depósitos do Banco Central.

O ministro afirmou ainda que no Brasil ainda há uma quantidade significativa de pessoas que precisa de renda para se alimentar e que "não existe risco nenhum do Bolsa Família terminar". "Pelo contrário, no governo Temer ele tem sido valorizado", afirmou.

Segundo Terra, no entanto, não basta transferir renda é preciso criar outros programas para que haja oferta de empregos e condições para que as pessoas possam por fim conseguir deixar de receber os benefícios. ""Ninguém vai sair do Bolsa Família, mas se sair é porque progrediu na vida", disse o ministro.

Progredir

Segundo o MDS, o objetivo é elevar a renda de até 1 milhão de famílias para que elas possam deixar o Bolsa Família num prazo de dois anos. Além da linha de microcrédito, o Progredir vai oferecer cursos de qualificação profissional.

Para isso, o programa terá ações conjuntas com outros ministérios como Educação; Trabalho; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Ciência e Tecnologia.

O programa também vai auxiliar na intermediação de mão-de-obra, por meio do cruzamento de currículos e de vagas de empregos de forma regionalizada. A expectativa é que esse eixo do projeto atinja cerca de 20 milhões de trabalhadores.

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