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Ministro diz que diálogo superará contradições sobre ajuste

Ontem (5), o plenário da Câmara adiou a votação da Medida Provisória 665, que aumenta a carência para a concessão do seguro-desemprego e abono salarial

Segundo ministro Edinho Silva, o diálogo com o Congresso vai continuar sem que haja distorção nas medidas provisórias (Elza Fiuza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 11h49.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, acredita que o governo não precisará discutir um "segundo plano" para que o ajuste fiscal seja implementado. Na opinião dele, o diálogo com o Congresso vai continuar sem que haja distorção nas medidas provisórias que aumentam o rigor para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários.

Na noite de ontem (5), o plenário da Câmara dos Deputados adiou a votação da Medida Provisória 665, que aumenta a carência para a concessão do seguro-desemprego e abono salarial. Edinho Silva disse que a presidenta Dilma Rousseff tem se posicionado cotidianamente no sentido de que as contradições criadas no Legislativo serão superadas com diálogo.

“O diálogo em relação às MPs existe, tem que ter processos de negociação, e de forma alguma vão distorcer ou enfraquecer objetivos do ajuste”, afirmou Edinho. Para o ministro, acima das bandeiras que os partidos de oposição tenham direito de levantar, o Congresso vai superar as tensões, disputas naturais e os interesses do país serão colocados em primeiro lugar.

Em café da manhã com jornalistas, o ministro reconheceu o teor “polêmico” das medidas. “Pela origem sindical e ligação com movimentos sociais do PT, claro que não são questões simples. A construção de uma posição majoritária tem que se dar com diálogo, não tem outra forma. É isso que o governo tem feito, para que o processo de negociação seja construído. Se essas questões são contraditórias para o PT, são também para os demais partidos,” disse.

O ministro observou que os trabalhadores não estão perdendo com as mudanças, por exemplo, no seguro-desemprego. As alterações visam corrigir distorções e evitar fraudes para que os recursos possam atender de forma eficaz os que mais precisam. As metas do ajuste serão cumpridas.

A visão da presidente Dilma é que as medidas são importantes para que a economia brasileira possa crescer de forma sustentável.

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Na noite de ontem (5), o plenário da Câmara dos Deputados adiou a votação da Medida Provisória 665, que aumenta a carência para a concessão do seguro-desemprego e abono salarial. Edinho Silva disse que a presidenta Dilma Rousseff tem se posicionado cotidianamente no sentido de que as contradições criadas no Legislativo serão superadas com diálogo.

“O diálogo em relação às MPs existe, tem que ter processos de negociação, e de forma alguma vão distorcer ou enfraquecer objetivos do ajuste”, afirmou Edinho. Para o ministro, acima das bandeiras que os partidos de oposição tenham direito de levantar, o Congresso vai superar as tensões, disputas naturais e os interesses do país serão colocados em primeiro lugar.

Em café da manhã com jornalistas, o ministro reconheceu o teor “polêmico” das medidas. “Pela origem sindical e ligação com movimentos sociais do PT, claro que não são questões simples. A construção de uma posição majoritária tem que se dar com diálogo, não tem outra forma. É isso que o governo tem feito, para que o processo de negociação seja construído. Se essas questões são contraditórias para o PT, são também para os demais partidos,” disse.

O ministro observou que os trabalhadores não estão perdendo com as mudanças, por exemplo, no seguro-desemprego. As alterações visam corrigir distorções e evitar fraudes para que os recursos possam atender de forma eficaz os que mais precisam. As metas do ajuste serão cumpridas.

A visão da presidente Dilma é que as medidas são importantes para que a economia brasileira possa crescer de forma sustentável.

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