Dilma não vai deixar nenhum município sem médico, diz Ideli
Segundo ministra das Relações Institucionais, país tem 700 municípios sem médico no Brasil
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2013 às 20h09.
Brasília - A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti , afirmou nesta quinta-feira que, com o programa Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff "não vai deixar nenhum município brasileiro sem médico". "Nós temos 700 municípios sem médico no Brasil", disse. O programa foi lançado no dia 8 e visa, de acordo com o governo, aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, além de permitir a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior, sem a necessidade de revalidação do diploma.
Ideli defendeu a vinda de médicos estrangeiros para o País, mas ressaltou que isso só deve ocorrer, pelo programa, no caso das vagas não preenchidas por profissionais brasileiros. "Só se os médicos brasileiros não quiserem ocupar as vagas é que nós traremos médicos de fora", disse.
Ela ressaltou que uma das motivações do programa da administração federal para a área da saúde é a má distribuição de profissionais no País. Enquanto os grandes centros urbanos contam com um número de médicos compatível com o que estabelece a Organização Mundial da Saúde (OMS), as regiões da periferia e do interior do Brasil têm número insuficiente de médicos, segundo Ideli.
Além do mais, há um descompasso entre a rede pública e a privada. "Na Bahia, o setor privado oferece 15 médicos para mil habitantes e o setor público oferece 1,2 médico por mil habitantes", justificou. A ministra de Relações Institucionais defendeu ainda os dois anos a mais que os estudantes de medicina terão de cursar, pelo Mais Médicos. "São dois anos importantes, para que o médico tenha um estágio de aprendizado na atenção básica de saúde e na urgência e na emergência", disse. "Antes de se especializar, ele (o estudante de medicina) tem de entender a saúde como um todo". O programa Mais Médicos foi enviado por Dilma ao Congresso via medida provisória (MP).
Brasília - A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti , afirmou nesta quinta-feira que, com o programa Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff "não vai deixar nenhum município brasileiro sem médico". "Nós temos 700 municípios sem médico no Brasil", disse. O programa foi lançado no dia 8 e visa, de acordo com o governo, aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, além de permitir a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior, sem a necessidade de revalidação do diploma.
Ideli defendeu a vinda de médicos estrangeiros para o País, mas ressaltou que isso só deve ocorrer, pelo programa, no caso das vagas não preenchidas por profissionais brasileiros. "Só se os médicos brasileiros não quiserem ocupar as vagas é que nós traremos médicos de fora", disse.
Ela ressaltou que uma das motivações do programa da administração federal para a área da saúde é a má distribuição de profissionais no País. Enquanto os grandes centros urbanos contam com um número de médicos compatível com o que estabelece a Organização Mundial da Saúde (OMS), as regiões da periferia e do interior do Brasil têm número insuficiente de médicos, segundo Ideli.
Além do mais, há um descompasso entre a rede pública e a privada. "Na Bahia, o setor privado oferece 15 médicos para mil habitantes e o setor público oferece 1,2 médico por mil habitantes", justificou. A ministra de Relações Institucionais defendeu ainda os dois anos a mais que os estudantes de medicina terão de cursar, pelo Mais Médicos. "São dois anos importantes, para que o médico tenha um estágio de aprendizado na atenção básica de saúde e na urgência e na emergência", disse. "Antes de se especializar, ele (o estudante de medicina) tem de entender a saúde como um todo". O programa Mais Médicos foi enviado por Dilma ao Congresso via medida provisória (MP).