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Ministra defende Bolsa Família sem prazo de exclusão

Tereza Campello disse ainda que o governo não trabalha com uma meta, um dia em que o Bolsa Família não seja mais necessário


	A ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: "não é verdade que quem está no Bolsa Família não trabalha"
 (Elza Fiúsa/ABr)

A ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: "não é verdade que quem está no Bolsa Família não trabalha" (Elza Fiúsa/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 07h39.

Brasília - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, defendeu hoje (13), que o Programa Bolsa Família não defina prazo para excluir os beneficiários. Para ela, não é importante o tempo que a família receba o benefício e sim os resultados gerados por ele.

“O Bolsa Família está interferindo no desenho de manutenção da pobreza a longo prazo. As crianças não terão o mesmo passado dos pais. Estão na escola, comendo na escola. Isso é o resultado que nos interessa. São crianças que não estão na rua”, disse a ministra no programa Espaço Público, da TV Brasil.

Tereza disse ainda que o governo não trabalha com uma meta, um dia em que o Bolsa Família não seja mais necessário. A ministra, no entanto, diz que em dez anos, o Brasil terá um cenário diferente.

“Hoje, nós temos a primeira geração de crianças que viveram sem fome e na escola. E isso transformará o Brasil, daqui a dez anos, em um Brasil que nunca existiu. Nós nunca repetiremos a tragédia de uma criança que nunca foi à escola. Nós vamos ter outro padrão de adultos. É isso que estamos construindo”.

A ministra defendeu os beneficiários do programa e expôs dados sobre a empregabilidade de quem recebe o benefício. “Não é verdade que quem está no Bolsa Família não trabalha. São 75% de adultos trabalhando e as crianças agora estão na escola, não trabalham”.

Tereza Campello ainda reforçou que o Brasil deve continuar investindo em políticas sociais e acha que o Brasil ainda tem muito a melhorar. “Nós temos que crescer. A gente tem que continuar construindo uma agenda de desenvolvimento e de políticas sociais”.

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