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Ministério Público de Goiás faz duas novas denúncias contra João de Deus

Uma das denúncias é por suposto estupro de vulnerável, em relação a cinco vítimas, e a outra por posse ilegal de arma

João de Deus: MP pede a prisão preventiva do médium (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

João de Deus: MP pede a prisão preventiva do médium (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de janeiro de 2019 às 21h02.

O Ministério Público do Estado Goiás (MPE-GO) fez mais duas denúncias contra o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus. Uma denúncia é por causa de suposto estupro de vulnerável, em relação a cinco vítimas (quatro delas do estado de São Paulo e uma do Distrito Federal), e a outra por posse ilegal de arma de fogo.

Mais uma vez, foi pedida a decretação de prisão preventiva de João de Deus e o bloqueio de dinheiro do médium para garantir eventual ressarcimento às vítimas em caso de reparação de danos.

Conforme nota do MPE-GO, "as vítimas dos cinco casos agora denunciados tinham entre 23 e 38 anos à época dos fatos, que ocorreram entre março de 2010 e julho de 2016".

De acordo com os promotores, contra João de Deus também há depoimentos de mais seis mulheres que também alegam ter sido molestadas, mas os crimes caíram em prescrição. "Elas tinham entre 23 e 51 anos à época dos fatos, entre 1996 e 2009". Essas testemunhas "são dos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e do Distrito Federal"

Quanto ao suposto porte ilegal de arma de fogo, a denúncia contra João de Deus também incriminaria sua mulher, Ana Keyla Teixeira. A investigação apreendeu cinco armas no quarto do casal, "três delas de uso permitido e duas de uso restrito ou proibido (...) uma não possuía marca de identificação e outra estava sem número de série".

Filho também denunciado

O Ministério Público também denunciou Sandro Teixeira de Oliveira, filho de João de Deus, sob acusação de "coação no curso do processo e corrupção ativa de testemunha." Segundo os promotores, Sandro Teixeira estava armado quando coagiu uma testemunha um dia após ela ter comparecido à delegacia.

Além da coação, o MPE afirma que "Sandro teria oferecido vantagens para obter o silêncio dessa testemunha, oferecendo pedras que seriam preciosas".

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