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Metalúrgicos fecham acordo e ganham reajuste de 10,81%

Anteriormente, Volkswagen, Ford, Scania e Mercedes-Benz tinham oferecido um aumento imediato de 9%, e mais 1,66% no ano que vem

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - Representantes dos trabalhadores e de quatro montadoras (Volkswagen, Ford, Scania e Mercedes-Benz) fecharam ontem (19) um acordo que prevê reajuste salarial de 10,81% com a incorporação já na folha de pagamento de setembro, além do pagamento de abono no valor de R$ 2,2 mil, em 20 de outubro.

Esse foi o maior aumento conquistado pela categoria que tem data base em setembro e representa um adicional de 6,26% sobre a taxa de inflação acumulada no período, segundo destacou por meio de nota, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre.

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A oferta das montadoras já tinha sido definida, no último sábado (18), mas elas queriam parcelar o pagamento do reajuste com a concessão de 9%, em setembro, e 1,66%, no ano que vem. Já o abono seria pago em duas partes: a primeira (R$ 1,1 mil) em outubro e o restante, no ano que vem. Essa proposta foi rejeitada em assembleia pelos trabalhadores.

Ontem (19), as empresas responderam ao apelo dos metalúrgicos e concordaram em efetuar o pagamento integral. A medida atenderá 42 mil metalúrgicos de unidades instaladas em São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos e Tatuí.

Segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 97% das 290 negociações salariais apuradas pela entidade indicam reajustes iguais ou superiores à taxa de inflação, acumulada desde o último reajuste.

O coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, declarou, na semana passada, à Agência Brasil, que o bom desempenho da economia tem favorecido essas conquistas. Ele justificou o resultado como efeito do controle inflacionário, do aumento da massa salarial, de maiores ofertas de emprego e da previsão de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7%.

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