Brasil

Mensalão mineiro entra na última fase antes do julgamento

A expectativa é que ação seja julgada pelo plenário da Corte neste ano


	Eduardo Azeredo: são apurados supostos desvios de dinheiro público durante a campanha de reeleição do hoje do deputado ao governo de Minas Gerais, em 1998
 (José Cruz/ABr)

Eduardo Azeredo: são apurados supostos desvios de dinheiro público durante a campanha de reeleição do hoje do deputado ao governo de Minas Gerais, em 1998 (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 16h53.

Brasília - O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente as alegações finais na Ação Penal 536, processo conhecido como mensalão mineiro.

Esta é a última fase antes de o processo ficar pronto para julgamento.

Toda a parte de instrução do processo, como depoimentos de testemunhas de defesa e de acusação, foi concluída.

A expectativa é que ação seja julgada pelo plenário da Corte neste ano. O despacho do ministro foi assinado ontem (15).

São apurados supostos desvios de dinheiro público durante a campanha de reeleição do hoje deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais, em 1998.

Após as conclusões da procuradoria, o processo seguirá para as alegações finais da defesa.

De acordo com denúncia da PGR, aceita pelo Supremo em 2009, o parlamentar é acusado dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Segundo a procuradoria, o então candidato teria se beneficiado de recursos oriundos do suposto esquema que envolveu a empresa de publicidade SMP&B, de propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Outros acusados repondem às acusações na primeira instância da Justiça de Minas, porque não possuem foro privilegiado.

Na época em que a denúncia foi recebida, Azeredo negou todas as acusações e disse que não há qualquer documento que confirme o uso de recursos de caixa dois na sua campanha à reeleição.

O parlamentar também disse que nunca autorizou repasses para dinheiro para as empresas de Marcos Valério.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Ministro da Justiça reage a caso de jovem baleada pela PRF: 'obrigação de dar exemplo'

Morre Roberto Figueiredo do Amaral, executivo da Andrade Gutierrez

Desabamento e veículos arrastados: véspera de natal é marcada por chuvas em BH

Avião desaparece no AM e mãe de piloto faz apelo por buscas do filho nas redes sociais