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Medo do desemprego cai devido à formalização, diz CNI

Em levantamento, 56,7% das respostas foram de brasileiros que estão otimistas quanto à manutenção de seus empregos

O Índice de Medo do Desemprego atingiu 79,3 pontos em dezembro (Jorge Rosenberg/VEJA)

O Índice de Medo do Desemprego atingiu 79,3 pontos em dezembro (Jorge Rosenberg/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2010 às 15h54.

São Paulo - Para o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo de Azevedo, o menor Índice de Medo do Desemprego da série histórica da entidade (iniciada em 1996) se explica pelo alto nível de formalização do mercado de trabalho e pela redução contínua da taxa de desemprego no País.

Conforme o levantamento, feito entre os dias 4 e 7 de dezembro, 56,7% das respostas foram de brasileiros que estão otimistas quanto à manutenção de seus empregos. "Com todos estes indicadores extremamente positivos, o brasileiro se sente seguro sobre seu emprego. Ele percebe, no dia-a-dia, que há disponibilidade de vagas", afirma Azevedo.

"De acordo com dados do Ministério do Trabalho, duplicou a criação de empregos com carteira assinada nos dez primeiros meses do ano comparativamente a igual período de 2009, com mais de 2,4 milhões de empregos. A criação de empregos formais, conforme o IBGE, foi responsável por 96% das novas vagas abertas nos últimos 12 meses, até outubro passado", informa nota da CNI.

O levantamento da CNI revela que a proporção dos entrevistados que afirmaram estar com muito medo do desemprego, por sua vez, atingiu o menor porcentual da pesquisa, recuando de 15,3% em setembro - o levantamento é trimestral - para 13,6% em dezembro. Já o porcentual dos entrevistados que declarou estar com medo do desemprego manteve-se praticamente estável entre setembro e dezembro, com 29,7%.

O Índice de Medo do Desemprego atingiu 79,3 pontos em dezembro, sobre uma base de 100 pontos, recuando 2,2% na comparação com setembro e 7,3% ante dezembro de 2009. "É a primeira vez que o índice situa-se abaixo dos 80 pontos. Quanto menor a pontuação, maior a confiança na preservação do emprego", afirma Azevedo.

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