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MEC acusa assessor de Serra por boato sobre Enem

Ministério pediu à Justiça que a Polícia Federal abra investigação sobre boatos que circularam nas redes sociais de que o Enem teria sido cancelado


	Alunos fazendo a prova do Enem de 2010: site do MEC teve um volume de tráfego anormal, com mais de 1 milhão de acessos nesta quinta
 (Divulgação)

Alunos fazendo a prova do Enem de 2010: site do MEC teve um volume de tráfego anormal, com mais de 1 milhão de acessos nesta quinta (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 08h23.

São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal abra investigação sobre boatos que circularam nas redes sociais de que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano teria sido cancelado. Fontes do MEC disseram ter "convicção" de que a informação falsa partiu de Eden Wiedemann, integrante da equipe de mídias sociais da campanha de José Serra (PSDB) à Prefeitura.

O publicitário postou no Twitter às 20h11 de quarta-feira a mensagem "Vai Haddad!!! MEC confirma cancelamento das provas do Enem", seguido de um link para uma reportagem de 2009 do Portal Terra que anunciava o cancelamento da prova. Na época, o ministro da Educação era Fernando Haddad (PT), hoje adversário de Serra em São Paulo.

Nesta quinta-feira (25), no início da tarde, o site do MEC teve um volume de tráfego anormal, com mais de 1 milhão de acessos - a média mensal é de 20 milhões. O ministério encaminhou ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, cópias dos posts de Wiedemann. A expectativa no MEC é a de que o publicitário seja procurado nesta sexta-feira pela polícia.

Contatado pelo Estado, Wiedemann confirmou que atua na campanha de Serra, mas negou que seja o responsável pela origem do boato. "Querem criar um factoide. Escrevi um tuíte que dizia que o Haddad foi um ministro incompetente e publiquei a notícia do Terra. Nos meus tuítes pessoais, não escrevo nada em nome da campanha", alegou o publicitário.

A campanha questionou o pedido de investigação feito pelo MEC, mas não se pronunciou oficialmente sobre o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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