Brasil

Mauro Borges diz já ter entregue sua carta de demissão

O ministro do Desenvolvimento negou que tenha ocorrido um pedido de antecipação na entrega dos pedidos


	Mauro Borges: "é natural que os ministros deixem a presidenta à vontade para montar o seu ministério para o segundo mandato", disse
 (Marcelo Camargo/ABr)

Mauro Borges: "é natural que os ministros deixem a presidenta à vontade para montar o seu ministério para o segundo mandato", disse (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 13h04.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse nesta quarta-feira, 12, ter entregue, na terça-feira, 11, sua carta de demissão ao Palácio do Planalto. Borges negou que tenha ocorrido um pedido de antecipação na entrega dos pedidos.

"Esse é um procedimento natural de um governo de transição. É natural que os ministros deixem a presidenta à vontade para montar o seu ministério para o segundo mandato. Isso é parte da democracia e considero isso um fato altamente positivo", disse.

Borges afirmou que os ministros se comunicam entre si, mas negou qualquer precipitação nesse processo. "Tem uma visão geral de todos os ministros de que é momento adequado. Estamos no calendário da transição. Existe comunicação entre os ministros, com o próprio ministro (chefe da Casa Civil), Mercadante, mas esse é procedimento usual", disse.

Questionado sobre os planos para quando deixar o ministério, Borges disse que o seu retorno natural é voltar à atividade de professor e pesquisador na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, informou que, na tentativa de neutralizar a saída de Marta Suplicy do Ministério da Cultura, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, pediu a todos os ministros que entreguem suas cartas de demissão até a próxima terça-feira, 18, quando a presidente Dilma Rousseff retornará de sua viagem à Austrália.

A ideia inicial era que a entrega dos cargos à presidente ocorresse de forma conjunta, no próprio dia 18, como forma de indicar que a equipe deixava a presidente à vontade para compor um novo time no segundo mandato. A atitude de Marta, porém, surpreendeu o Palácio do Planalto e obrigou o governo a antecipar o processo de saída coletiva.

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exteriorDemissõesDesempregogestao-de-negociosGoverno Dilma

Mais de Brasil

Linha 3-Vermelha do Metrô de SP tem interferência e Estação Palmeiras-Barra Funda fica lotada

Calor predomina no Centro-Sul e chuvas se intensificam no Nordeste; veja a previsão para terça-feira

Governo de SP pede para Gilmar Mendes derrubar liminar que impede escolas cívico-militares no estado