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Previdência dos militares estará no Congresso dia 20, diz Marinho

Secretário especial afirma que proposta, que ainda não foi finalizada, deve incluir aumento no tempo de serviço e da contribuição da categoria

Rogério Marinho: secretário afirmou que governo vai cumprir o cronograma proposto ao Congresso (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rogério Marinho: secretário afirmou que governo vai cumprir o cronograma proposto ao Congresso (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2019 às 09h35.

Última atualização em 15 de março de 2019 às 12h46.

O projeto da reforma previdenciária para os militares deverá tramitar normalmente no Congresso Nacional a partir do próximo dia 20, quando o secretário especial da Previdência e Trabalho, Roberto Marinho, prevê que o texto será entregue aos parlamentares. Em rápida entrevista ao chegar no seminário A nova Economia Liberal, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Marinho reafirmou que a espera que a reforma da Previdência como um todo esteja aprovada ainda no primeiro semestre.

"Vamos aguardar as tratativas dentro do Congresso, a gente precisa que seja aprovado, o tempo que ele vai levar para se debruçar sobre o texto e discutir com transparência o texto, o que pra nós é relevante", disse Marinho.

Perguntado se o projeto que será aprovado será o mesmo que foi entregue pelo governo, o secretário disse que a responsabilidade agora é do Congresso, mas que o governo apresentou o projeto que achava adequado.

"É fruto do trabalho da equipe econômica dentro de uma expectativa de justiça, de quem tem condição maior tem que dar contribuição maior. Se houver alguma concessão que ela seja pública", afirmou, em referência a possíveis aposentadorias diferenciadas.

Em evento recente da Marinha no Rio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as forças armadas vão entrar na reforma da Previdência, mas que seriam respeitadas as especificidades de cada uma.

Sobre a inclusão de policiais e bombeiros na reforma, Marinho informou que eles terão as mesmas regras das Forças Armadas e portanto incluídos no projeto que será enviado no dia 20 de março.

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