Marina descarta participação de Serra em novo partido
Segundo a ex-senadora, José Serra e outras lideranças teriam dificuldades em entender a questão do desenvolvimento sustentável e não se adequariam à legenda
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 20h34.
São Paulo - A ex-senadora Marina Silva , que se reúne na noite desta terça-feira em São Paulo com apoiadores do Movimento Nova Política para discutir a criação de um novo partido político, disse que na eventual criação de uma legenda não seriam aceitos políticos que não tenham o perfil do movimento liderado por ela.
Questionada se o tucano José Serra (que já teria recebido oferta de filiação por outros partidos) seria bem-vindo à nova legenda, Marina foi categórica em apontar a dificuldade dessa hipótese: "Como essas lideranças (José Serra) têm tido muita dificuldade de entender a questão do desenvolvimento sustentável, toda a dimensão dessa agenda - e não é pelo que se diz é pelo que se faz - a postura dessas lideranças em relação ao código florestal e outros retrocessos que estão acontecendo hoje, dificilmente acho que eles teriam identidade programática com esse esforço que está sendo feito", disse a ex-senadora.
Marina ressaltou que seu grupo hoje faz um esforço para agregar pessoas com ideologias políticas semelhantes à que ela defendeu na campanha presidencial de 2010. "Não se está fazendo adaptação de discurso para integrar pessoas de qualquer forma. Nós queremos um esforço programático, para ir integrando aqueles que legitimamente estejam querendo muito mais do que concorrer a uma eleição", alfinetou.
Segundo a ex-senadora, o eventual partido terá a cara "da defesa do interesse público, do desenvolvimento sustentável, da ética na política e da justiça social". Para Marina, foi difícil convencer parte de seus apoiadores de não criar um novo partido para disputar as eleições municipais de 2012. "Eu disse que não faríamos um movimento só pensando em processo eleitoral", lembrou. Apesar desse discurso Marina, o grupo teria a intenção de colocar o novo partido na disputa eleitoral de 2014.
Acompanhada do vereador Ricardo Young (PPS), do deputado federal do PSDB Walter Feldman e de antigos colaboradores como os empresários Guilherme Leal e Maria Alice Setubal, Marina Silva enfatizou que a definição sobre a criação de uma nova legenda só será definida no dia 16 de março em uma nova reunião com o Movimento Nova Política, em Brasília.
Embora seja a principal organizadora do Movimento, Marina não gosta do termo "Partido de Marina". "As pessoas podem até rotular de Partido da Marina, mas é impossível fazer isso. Eu sou mais uma neste processo", disse a ex-candidata à Presidência da República que em 2010 conquistou quase 20 milhões de votos no País.
São Paulo - A ex-senadora Marina Silva , que se reúne na noite desta terça-feira em São Paulo com apoiadores do Movimento Nova Política para discutir a criação de um novo partido político, disse que na eventual criação de uma legenda não seriam aceitos políticos que não tenham o perfil do movimento liderado por ela.
Questionada se o tucano José Serra (que já teria recebido oferta de filiação por outros partidos) seria bem-vindo à nova legenda, Marina foi categórica em apontar a dificuldade dessa hipótese: "Como essas lideranças (José Serra) têm tido muita dificuldade de entender a questão do desenvolvimento sustentável, toda a dimensão dessa agenda - e não é pelo que se diz é pelo que se faz - a postura dessas lideranças em relação ao código florestal e outros retrocessos que estão acontecendo hoje, dificilmente acho que eles teriam identidade programática com esse esforço que está sendo feito", disse a ex-senadora.
Marina ressaltou que seu grupo hoje faz um esforço para agregar pessoas com ideologias políticas semelhantes à que ela defendeu na campanha presidencial de 2010. "Não se está fazendo adaptação de discurso para integrar pessoas de qualquer forma. Nós queremos um esforço programático, para ir integrando aqueles que legitimamente estejam querendo muito mais do que concorrer a uma eleição", alfinetou.
Segundo a ex-senadora, o eventual partido terá a cara "da defesa do interesse público, do desenvolvimento sustentável, da ética na política e da justiça social". Para Marina, foi difícil convencer parte de seus apoiadores de não criar um novo partido para disputar as eleições municipais de 2012. "Eu disse que não faríamos um movimento só pensando em processo eleitoral", lembrou. Apesar desse discurso Marina, o grupo teria a intenção de colocar o novo partido na disputa eleitoral de 2014.
Acompanhada do vereador Ricardo Young (PPS), do deputado federal do PSDB Walter Feldman e de antigos colaboradores como os empresários Guilherme Leal e Maria Alice Setubal, Marina Silva enfatizou que a definição sobre a criação de uma nova legenda só será definida no dia 16 de março em uma nova reunião com o Movimento Nova Política, em Brasília.
Embora seja a principal organizadora do Movimento, Marina não gosta do termo "Partido de Marina". "As pessoas podem até rotular de Partido da Marina, mas é impossível fazer isso. Eu sou mais uma neste processo", disse a ex-candidata à Presidência da República que em 2010 conquistou quase 20 milhões de votos no País.