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Marco das Organizações da Sociedade Civil entra em vigor

Entrou em vigor arco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que estabelece novas regras para parcerias entre a administração pública e essas entidades


	Brasília, Distrito Federal: na prática, a realização de convênios entre os governos federal, estadual e municipal e essas organizações fica extinta
 (Zel Nunes/Creative Commons)

Brasília, Distrito Federal: na prática, a realização de convênios entre os governos federal, estadual e municipal e essas organizações fica extinta (Zel Nunes/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2016 às 10h35.

Entrou em vigor hoje (23) o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil.

A norma estabelece novas regras para as parcerias entre a administração pública e essas entidades, que, segundo levantamento feito em 2015 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Secretaria de Governo da Presidência da República, somam 323 mil.

Na prática, a realização de convênios entre os governos federal, estadual e municipal e essas organizações fica extinta.

A partir de agora, para celebrar parcerias, as organizações da sociedade civil deverão comprovar tempo mínimo de existência, sendo três anos para atuar junto com a União, dois anos com Distrito Federal e estados e um ano com municípios. Nesse último caso, a lei passará a valer em janeiro de 2017.

Mudanças

Uma das novidades mais importantes é a abrangência nacional da nova legislação, que passa a estabelecer as mesmas regras para a União, o Distrito Federal, estados e municípios firmarem parcerias com as organizações.

Outro ponto do texto é a obrigatoriedade de uma chamada pública para firmar parcerias com as organizações. A expectativa é que a medida dê mais transparência na aplicação dos recursos públicos e amplie as possibilidades de acesso das organizações da sociedade civil a esses recursos.

Histórico

O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil tramitou no Congresso Nacional por mais de dez anos. O texto final incorporou contribuições de diversos grupos.

Na avaliação da Secretaria de Governo da Presidência da República, a entrada em vigor da lei constitui um avanço na democracia, valoriza a atuação de uma sociedade civil autônoma e participativa; reconhece as suas diferenças e especificidades para a construção de parcerias; e estabelece regras claras para o acesso legítimo, democrático e transparente aos recursos públicos, além de mecanismos eficazes para coibir fraudes e o mau uso dos recursos públicos.

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