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Mantega promete mais barreiras a produtos importados

Segundo reportagem publicada pela Folha, ministro, bastante criticado pela OMC, já estuda barreiras comerciais para proteger indústria

Guido Mantega: estudo para conter entrada de produtos importados (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2011 às 08h17.

São Paulo – O ministro Guido Mantega (Fazenda) já estuda novas barreiras comerciais para defender o mercado brasileiro da concorrência de produtos importados, segundo reportagem publicada neste domingo pela Folha de S.Paulo. Para o ministro, há determinados setores que sofrem com concorrência desleal, subfaturamento e câmbio manipulado. O setor têxtil está entre os que devem ser protegidos.

Neste ano, a medida mais dura contra os importados favoreceu as montadoras com fábricas no país. Carros trazidos de outros países tiveram forte elevação de IPI – com exceção dos fabricados no México e no Mercosul. As empresas mais prejudicadas foram as chinesas e sul-coreanas.

Ao menos no caso da indústria automotiva, a decisão de Mantega foi bastante criticada. Os carros fabricados no Brasil já contavam com uma série de barreiras para combater os importados. Devido aos impostos, é comum que os carros custem nas concessionárias brasileiras duas ou até três vezes mais que um similar nos Estados Unidos ou Europa. Especialistas em direito comercial também acreditam que o Brasil possa a enfrentar problemas na Organização Mundial de Comércio (OMC) devido à medida.

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Neste ano, a medida mais dura contra os importados favoreceu as montadoras com fábricas no país. Carros trazidos de outros países tiveram forte elevação de IPI – com exceção dos fabricados no México e no Mercosul. As empresas mais prejudicadas foram as chinesas e sul-coreanas.

Ao menos no caso da indústria automotiva, a decisão de Mantega foi bastante criticada. Os carros fabricados no Brasil já contavam com uma série de barreiras para combater os importados. Devido aos impostos, é comum que os carros custem nas concessionárias brasileiras duas ou até três vezes mais que um similar nos Estados Unidos ou Europa. Especialistas em direito comercial também acreditam que o Brasil possa a enfrentar problemas na Organização Mundial de Comércio (OMC) devido à medida.

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