Mantega: governo agirá contra "excesso" de dólares
No entanto, o ministro defende que é melhor a abundância da moeda estrangeira do que a falta
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2011 às 15h04.
Brasília - A elevação da nota de crédito do Brasil pela Fitch tende a aumentar a entrada de dólares no país, mas o "excesso" de moeda estrangeira é melhor do que a "falta" que acontecia no passado, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda ( ouça abaixo a declaração do ministro ).
Guido Mantega disse ainda que "o governo vai continuar fazendo medidas para conter o excesso de dólares", quando questionado por jornalistas sobre o assunto.
"Quanto mais sólida a economia brasileira fica, mais ela tende a atrair investimentos externos em dólares. O que nesse momento é um certo problema, mas é melhor ter esse problema de excesso de dólares do que o problema que tínhamos no passado de falta de dólares", disse Mantega ao chegar ao ministério.
O dólar operava praticamente estável nesta segunda-feira, nos menores níveis desde agosto de 2008, em torno de 1,61 real. A moeda intensificou a tendência de queda na semana passada, após fontes do governo afirmarem que nenhuma grande novidade estava sendo preparada no curtíssimo prazo para frear a entrada de dólares no país.
A medida mais recente, que aumentou na semana passada o imposto sobre a tomada de crédito no exterior, foi inócua sobre a taxa de câmbio. A preocupação do governo é de que a queda do dólar prejudique as exportações.
Fitch cita ajuste fiscal
A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota do Brasil de "BBB-" para "BBB", citando um aumento da taxa potencial de crescimento para 4 a 5 por cento e sinais de maior restrição fiscal pelo governo Dilma Rousseff.
Para Mantega, a elevação do rating do Brasil mostra a solidez da economia.
"Esse upgrade da Fitch do risco Brasil... é o reconhecimento de que a economia brasileira está cada vez mais sólida, não apresenta riscos", disse.
Ouça a declaração do ministro Guido Mantega, em Brasília:
Brasília - A elevação da nota de crédito do Brasil pela Fitch tende a aumentar a entrada de dólares no país, mas o "excesso" de moeda estrangeira é melhor do que a "falta" que acontecia no passado, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda ( ouça abaixo a declaração do ministro ).
Guido Mantega disse ainda que "o governo vai continuar fazendo medidas para conter o excesso de dólares", quando questionado por jornalistas sobre o assunto.
"Quanto mais sólida a economia brasileira fica, mais ela tende a atrair investimentos externos em dólares. O que nesse momento é um certo problema, mas é melhor ter esse problema de excesso de dólares do que o problema que tínhamos no passado de falta de dólares", disse Mantega ao chegar ao ministério.
O dólar operava praticamente estável nesta segunda-feira, nos menores níveis desde agosto de 2008, em torno de 1,61 real. A moeda intensificou a tendência de queda na semana passada, após fontes do governo afirmarem que nenhuma grande novidade estava sendo preparada no curtíssimo prazo para frear a entrada de dólares no país.
A medida mais recente, que aumentou na semana passada o imposto sobre a tomada de crédito no exterior, foi inócua sobre a taxa de câmbio. A preocupação do governo é de que a queda do dólar prejudique as exportações.
Fitch cita ajuste fiscal
A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota do Brasil de "BBB-" para "BBB", citando um aumento da taxa potencial de crescimento para 4 a 5 por cento e sinais de maior restrição fiscal pelo governo Dilma Rousseff.
Para Mantega, a elevação do rating do Brasil mostra a solidez da economia.
"Esse upgrade da Fitch do risco Brasil... é o reconhecimento de que a economia brasileira está cada vez mais sólida, não apresenta riscos", disse.
Ouça a declaração do ministro Guido Mantega, em Brasília: