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Mantega elogia Kim, mas Brasil ainda não escolhe apoio

Kim "tem um excelente currículo, com vivência nos países pobres, emergentes e menos desenvolvidos", disse Mantega após o encontro com o candidato

De acordo com a tradição, o Banco Mundial deve ser presidido por um americano, e o Fundo Monetário Internacional (FMI), por um europeu (Win McNamee/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h29.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu nesta quinta-feira o americano de origem sul-coreana Jim Yong Kim, candidato à Presidência do Banco Mundial (BM), e disse considerá-lo uma "excelente opção", mas esclareceu que o Governo Federal ainda não decidiu quem apoiará.

Kim "tem um excelente currículo, com vivência nos países pobres, emergentes e menos desenvolvidos", disse Mantega após o encontro com o candidato escolhido pelos Estados Unidos. O ministro também destacou que Kim se comprometeu com princípios defendidos pelo Brasil, como uma reestruturação da eleição no BM e de outros organismos multilaterais respondendo a "critérios de mérito, e não de nacionalidade".

De acordo com a tradição, o Banco Mundial deve ser presidido por um americano, e o Fundo Monetário Internacional (FMI), por um europeu. No entanto, o Brasil, junto com outros países emergentes, sustenta que isso deve mudar em função das novas realidades econômicas mundiais.

Segundo Mantega, o candidato americano também se comprometeu em dar continuidade ao processo de reformas dentro do banco. "Trabalhar para dar mais representatividade, mais voto e mais voz aos emergentes em postos de direção", disse.

Sobre a escolha do próximo presidente do BM, Mantega esclareceu que o Brasil ainda não decidiu que candidato apoiará e considerou que tanto a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala como o colombiano José Antonio Ocampo "têm excelentes credenciais" para ocupar o cargo.

Os dois últimos candidatos ainda não pediram audiências no Brasil, mas o ministro indicou que o procedimento deverá ser feito nos próximos dias.

Mantega também explicou que pretende conversar sobre a eleição no BM com os países que, junto com o Brasil, formam o grupo Brics: Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o ministro, os países do Brics tentarão unificar suas posições em torno do candidato à Presidência do BM, embora tenha esclarecido que isso dependerá de um processo de consultas.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu nesta quinta-feira o americano de origem sul-coreana Jim Yong Kim, candidato à Presidência do Banco Mundial (BM), e disse considerá-lo uma "excelente opção", mas esclareceu que o Governo Federal ainda não decidiu quem apoiará.

Kim "tem um excelente currículo, com vivência nos países pobres, emergentes e menos desenvolvidos", disse Mantega após o encontro com o candidato escolhido pelos Estados Unidos. O ministro também destacou que Kim se comprometeu com princípios defendidos pelo Brasil, como uma reestruturação da eleição no BM e de outros organismos multilaterais respondendo a "critérios de mérito, e não de nacionalidade".

De acordo com a tradição, o Banco Mundial deve ser presidido por um americano, e o Fundo Monetário Internacional (FMI), por um europeu. No entanto, o Brasil, junto com outros países emergentes, sustenta que isso deve mudar em função das novas realidades econômicas mundiais.

Segundo Mantega, o candidato americano também se comprometeu em dar continuidade ao processo de reformas dentro do banco. "Trabalhar para dar mais representatividade, mais voto e mais voz aos emergentes em postos de direção", disse.

Sobre a escolha do próximo presidente do BM, Mantega esclareceu que o Brasil ainda não decidiu que candidato apoiará e considerou que tanto a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala como o colombiano José Antonio Ocampo "têm excelentes credenciais" para ocupar o cargo.

Os dois últimos candidatos ainda não pediram audiências no Brasil, mas o ministro indicou que o procedimento deverá ser feito nos próximos dias.

Mantega também explicou que pretende conversar sobre a eleição no BM com os países que, junto com o Brasil, formam o grupo Brics: Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o ministro, os países do Brics tentarão unificar suas posições em torno do candidato à Presidência do BM, embora tenha esclarecido que isso dependerá de um processo de consultas.

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