Brasil

Manifestantes protestam contra Olimpíada perto do Maracanã

Grupo contrário à realização dos Jogos Rio 2016 participa de um protesto pelas ruas do entorno do estádio do Maracanã, sob forte vigilância

Manifestante contrária à Olimpíada do Rio de Janeiro em protesto perto do Maracanã (Sergio Moraes/Reuters)

Manifestante contrária à Olimpíada do Rio de Janeiro em protesto perto do Maracanã (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 17h33.

Rio de Janeiro - Um grupo contrário à realização dos Jogos Rio 2016 participa de um protesto pelas ruas do entorno do estádio do Maracanã nesta sexta-feira, sob forte vigilância da polícia, em uma manifestação realizada horas antes da cerimônia de abertura.

Houve confusão dentro de uma padaria, que foi danificada pela entrada de manifestantes e da polícia. Um homem foi detido no tumulto.

O esquema reforçado de segurança, devido à presença de dezenas de chefes de Estados e atletas do mundo inteiro, foi montado nas vias de acesso ao estádio, com a presença de homens das Forças Armadas portando fuzis.

Nos arredores do Maracanã, a uma distância de 15 minutos caminhando, manifestantes protestavam com cartazes e gritos de ordem contra os Jogos.

Um grupo de manifestantes carregava uma grande faixa preta que denunciava o que chamavam de "Jogos da exclusão", acusando as autoridades de investir na preparação Olímpica em detrimento de gastos em áreas como saúde e educação.

A Polícia Militar montou um cordão de isolamento com a cavalaria e os manifestantes não puderam avançar. Manifestantes pararam de avançar, por uns instantes, e havia representantes negociando com um oficial da polícia.

A professora Joana Souza, de 44 anos e moradora do bairro da Tijuca, levou seu próprio cartaz com a frase "Olimpíada bilionária e saúde precária".

"O povo tem que denunciar esse absurdo. Quarenta bilhões de reais na Olimpíada e não tem remédio no hospital nem professor nas escolas." Ao mesmo tempo, havia na rua gente em defesa dos Jogos.

"Sou a favor da Olimpíada, a união dos povos do mundo, vem um bando de pessoas e faz o oposto, guerra, pedra. O povo não está civilizado suficiente para ter um evento esportivo desse", disse a servidora pública Lúcia Santos, de 55 anos, moradora da Tijuca, bairro da zona norte do Rio onde está localizado o estádio.

Acompanhe tudo sobre:Olimpíada 2016OlimpíadasProtestosRio de Janeirocidades-brasileirasMetrópoles globaisEsportesProtestos no BrasilEstádiosMaracanã

Mais de Brasil

Para Lula, Brasil saiu vencedor do tarifaço de Trump

Lula estabelece cota para exibição de filmes nacionais nos cinemas em 2026

Governo estuda tarifa zero no transporte público, diz ministro das Cidades

Bolsonaro é considerado apto e fará cirurgia de hérnia 9h na quinta