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Manifestantes fazem atos contra onda golpista

Manifestantes realizaram atos em várias cidades brasileiras em defesa da democracia e contra a onda golpista na política brasileira, após protestos de domingo

Manifestação contra o impeachment de Dilma, no Largo da Batata, em São Paulo (Paulo Pinto/Agência PT/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 22h27.

São Paulo - Milhares de manifestantes saíram às ruas em várias cidades brasileiras nesta quinta-feira em apoio à presidente Dilma Rousseff e "contra a onda golpista na política brasileira", quatro dias após grandes protestos a favor do impeachment da presidente, mas não deixaram de criticar o ajuste fiscal promovido pelo governo.

De acordo com dados da polícia, 73.000 pessoas participaram dos protestos desta quinta-feira em todo o país, enquanto que os organizadores estimaram o número de participantes em 190.000, de acordo com a mídia local.

Segundo grupos que organizaram os protestos, entre eles a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as manifestações foram em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, "contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise".

"Hoje, encerramos o terceiro turno e voltamos a pensar no Brasil, buscando um entendimento nacional que propicie um desenvolvimento com distribuição de renda", disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, na página da entidade na Internet, pedindo mudanças nos rumos da economia nacional.

"Esperamos que o ajuste fiscal não seja uma política de governo. Precisamos mudar essa política econômica do país", disse.

No Rio de Janeiro, o protesto ocorreu no centro da cidade e reuniu milhares de pessoas. Os manifestantes carregavam faixas de partidos e centrais sindicais durante a caminhada entre a Candelária e a Cinelândia, dois pontos políticos históricos do país, e gritavam "não vai ter golpe" e "não vai ter impeachment".

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou em mensagem publicada no Twitter na noite desta quinta-feira que "os movimentos sociais deram uma grande demonstração de compromisso com a democracia e com os avanços sociais ocorridos em nosso país".

Os manifetantes também defenderam o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados.

Cunha foi denunciado nesta quinta-feira pelo Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento na operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo empresas estatais, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.

A notícia da denúncia contra Cunha repercutiu no ato carioca e os manifestantes gritaram "fora Cunha" durante a caminhada.

Um forte esquema policial foi montado no centro do Rio e policiais militares acompanharam toda a manifestação, sem estimar o número de pessoas.

A CUT Rio falou em cerca de 15.000 a 20.000 participantes.

Os protestos desta quinta-feira ocorreram quatro dias depois que centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de várias cidades do país pedindo o impeachment de Dilma e com palavras de ordem contra o PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a corrupção e em apoio ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato.

Texto atualizado às 22h27

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São Paulo - Milhares de manifestantes saíram às ruas em várias cidades brasileiras nesta quinta-feira em apoio à presidente Dilma Rousseff e "contra a onda golpista na política brasileira", quatro dias após grandes protestos a favor do impeachment da presidente, mas não deixaram de criticar o ajuste fiscal promovido pelo governo.

De acordo com dados da polícia, 73.000 pessoas participaram dos protestos desta quinta-feira em todo o país, enquanto que os organizadores estimaram o número de participantes em 190.000, de acordo com a mídia local.

Segundo grupos que organizaram os protestos, entre eles a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as manifestações foram em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, "contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise".

"Hoje, encerramos o terceiro turno e voltamos a pensar no Brasil, buscando um entendimento nacional que propicie um desenvolvimento com distribuição de renda", disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, na página da entidade na Internet, pedindo mudanças nos rumos da economia nacional.

"Esperamos que o ajuste fiscal não seja uma política de governo. Precisamos mudar essa política econômica do país", disse.

No Rio de Janeiro, o protesto ocorreu no centro da cidade e reuniu milhares de pessoas. Os manifestantes carregavam faixas de partidos e centrais sindicais durante a caminhada entre a Candelária e a Cinelândia, dois pontos políticos históricos do país, e gritavam "não vai ter golpe" e "não vai ter impeachment".

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou em mensagem publicada no Twitter na noite desta quinta-feira que "os movimentos sociais deram uma grande demonstração de compromisso com a democracia e com os avanços sociais ocorridos em nosso país".

Os manifetantes também defenderam o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados.

Cunha foi denunciado nesta quinta-feira pelo Ministério Público Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento na operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo empresas estatais, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.

A notícia da denúncia contra Cunha repercutiu no ato carioca e os manifestantes gritaram "fora Cunha" durante a caminhada.

Um forte esquema policial foi montado no centro do Rio e policiais militares acompanharam toda a manifestação, sem estimar o número de pessoas.

A CUT Rio falou em cerca de 15.000 a 20.000 participantes.

Os protestos desta quinta-feira ocorreram quatro dias depois que centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de várias cidades do país pedindo o impeachment de Dilma e com palavras de ordem contra o PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a corrupção e em apoio ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato.

Texto atualizado às 22h27

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