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Major e tenente acusados no caso Amarildo ficam em Bangu 8

Ex-comandante da UPP da Rocinha e ex-subcomandante da unidade são acusados de tortura, cárcere privado e ocultação de cadáver do ajudante de pedreiro


	Bangu 8: a pedido do Ministério Público Estadual, Santos e Medeiros foram transferidos para o presídio
 (Fernando Lemos/VEJA RIO)

Bangu 8: a pedido do Ministério Público Estadual, Santos e Medeiros foram transferidos para o presídio (Fernando Lemos/VEJA RIO)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 17h18.

Rio de Janeiro - A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou que o ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), da Favela da Rocinha, major da Polícia Militar Edson Raimundo dos Santos e o ex-subcomandante da unidade tenente Luiz Felipe de Medeiros permaneçam presos na Penitenciária Bangu 8, na zona oeste da capital fluminense.

Os dois são acusados de tortura, cárcere privado e ocultação de cadáver do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. A decisão foi proferida em resposta ao habeas corpus impetrado pelos advogados do major e do tenente. Santos e Medeiros tiveram a prisão decretada no dia 4 deste mês pela 35ª Vara Criminal da Capital.

Eles foram levados, inicialmente, para o Batalhão Especial Prisional (BEP) da PM, em Benfica, na zona norte do Rio, juntamente com mais oito policiais militares (PMs) denunciados no caso, mas, a pedido do Ministério Público Estadual, Santos e Medeiros foram transferidos para Bangu 8.

Amarildo sumiu depois de ser levado por PMs para a sede da UPP, na Rocinha, no dia 14 de julho deste ano.

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