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Maia suspende sessão de cassação de Cunha por uma hora

“É uma votação importante, polêmica, então vamos cumprir estritamente o regimento”, disse o Presidente da Câmara

Maia: “é uma votação importante, polêmica, então vamos cumprir estritamente o regimento”, disse o Presidente da Câmara (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 20h07.

BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu nesta segunda-feira, por uma hora, a sessão de votação do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Maia anunciou que iria interromper a sessão logo após sua abertura, alegando que iria aguardar um “quórum adequado” para a votação do caso. “É uma votação importante, polêmica, então vamos cumprir estritamente o regimento”, disse, afirmando que a atitude visa resguardar eventuais questionamentos.

Pouco antes do início da sessão, havia 337 deputados na Casa e 132 registrados no painel do plenário, mas a contagem teve de ser zerada quando a sessão das 19h foi iniciada. Maia trabalha com o quórum informal de 400 deputados na Casa para iniciar a votação.

“Quando chegar a 400 (deputados) na Casa a gente vai ter essa votação”, disse a jornalistas. “Se não tiver nesse prazo de uma hora (o quórum adequado) a gente vai decidir em conjunto com o plenário”, afirmou.

Cunha enfrenta processo por quebra de decoro parlamentar, acusado de mentir em depoimento à CPI da Petrobras. Na ocasião, negou ter contas bancárias no exterior, mas documentos dos Ministérios Públicos da Suíça e do Brasil apontaram contas dele e de familiares no país europeu.

A defesa e o próprio deputado alegam que Cunha é beneficiário de trust, mas não o proprietário das contas. O parlamentar já é alvo de duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) e de investigações relacionadas à Lava Jato.

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BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu nesta segunda-feira, por uma hora, a sessão de votação do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Maia anunciou que iria interromper a sessão logo após sua abertura, alegando que iria aguardar um “quórum adequado” para a votação do caso. “É uma votação importante, polêmica, então vamos cumprir estritamente o regimento”, disse, afirmando que a atitude visa resguardar eventuais questionamentos.

Pouco antes do início da sessão, havia 337 deputados na Casa e 132 registrados no painel do plenário, mas a contagem teve de ser zerada quando a sessão das 19h foi iniciada. Maia trabalha com o quórum informal de 400 deputados na Casa para iniciar a votação.

“Quando chegar a 400 (deputados) na Casa a gente vai ter essa votação”, disse a jornalistas. “Se não tiver nesse prazo de uma hora (o quórum adequado) a gente vai decidir em conjunto com o plenário”, afirmou.

Cunha enfrenta processo por quebra de decoro parlamentar, acusado de mentir em depoimento à CPI da Petrobras. Na ocasião, negou ter contas bancárias no exterior, mas documentos dos Ministérios Públicos da Suíça e do Brasil apontaram contas dele e de familiares no país europeu.

A defesa e o próprio deputado alegam que Cunha é beneficiário de trust, mas não o proprietário das contas. O parlamentar já é alvo de duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) e de investigações relacionadas à Lava Jato.

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