Magno Malta lança pré-candidatura ao Planalto
Num ato realizado no gabinete da liderança da legenda no Senado, ele se colocou à disposição do PR para concorrer ao Palácio do Planalto
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 17h27.
Brasília - O senador Magno Malta (PR-ES) entregou nesta terça-feira, 18, uma carta ao presidente do PR , senador Alfredo Nascimento (AM), pedindo para ser candidato à Presidência da República em outubro pelo partido.
Num ato realizado no gabinete da liderança da legenda no Senado , com a presença de senadores e correligionários, ele se colocou à disposição do PR para concorrer ao Palácio do Planalto.
No rápido discurso, Malta empunhou a bandeira da melhoria da segurança pública, com especial enfoque na PEC 300 (proposta que estabelece um piso salarial nacional para policiais), na redução da maioridade penal e na adoção da prisão perpétua para condenados a crimes como pedofilia, narcotráfico e corrupção. Na carta entregue ao presidente do PR, ele disse que quer promover um grande debate público sobre as principais questões que "inflamam a crescente onda de violência urbana".
"Presidente da República deve agir com o coração de mãe, quando tem dois filhos e apenas um cobertor, com carinho, divide com os dois para que não sofram com o frio", escreveu o parlamentar capixaba, que também fez o anúncio de que pretende rodar o Brasil para tentar viabilizar sua candidatura. Evangélico, ele disse que recebeu "uma palavra" de um apóstolo conhecido para que ele postulasse o cargo em outubro.
O senador do PR negou ter a intenção de causar constrangimento ao partido, que faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff e tende a apoiar a reeleição dela. "Não há demérito participar da base. Demérito é ser subserviente. E isso não sou", afirmou ele, no ato acompanhado pela mulher, a deputada e cantora gospel Lauriete (PSC-ES) e de aliados políticos.
Ao receber a carta, Alfredo Nascimento disse ter sido surpreendido com o pedido de Malta. O presidente do PR disse que, embora o parlamentar capixaba se enquadre nas condições necessárias para concorrer ao Planalto, a eventual candidatura própria ou a aliança política só será definida pela Executiva Nacional do partido em abril ou maio. "Este não é um assunto que tem que ser decidido agora", afirmou Nascimento. Ele fez questão de ressaltar que a iniciativa de Malta é pessoal e reconheceu que a aliança com Dilma em outubro é mais provável.
Atualmente, a legenda comanda o Ministério dos Transportes. Em 2010, o PR formou a chapa do candidato derrotado ao Planalto, o ex-governador José Serra. "(A aliança com Dilma) tem um passo à frente, mas não quer dizer que é isso", afirmou Nascimento. Mesmo no mais provável cenário de não concorrer ao Planalto, Magno Malta não ficará sem mandato. Ele ficará no Senado até janeiro de 2019.
Brasília - O senador Magno Malta (PR-ES) entregou nesta terça-feira, 18, uma carta ao presidente do PR , senador Alfredo Nascimento (AM), pedindo para ser candidato à Presidência da República em outubro pelo partido.
Num ato realizado no gabinete da liderança da legenda no Senado , com a presença de senadores e correligionários, ele se colocou à disposição do PR para concorrer ao Palácio do Planalto.
No rápido discurso, Malta empunhou a bandeira da melhoria da segurança pública, com especial enfoque na PEC 300 (proposta que estabelece um piso salarial nacional para policiais), na redução da maioridade penal e na adoção da prisão perpétua para condenados a crimes como pedofilia, narcotráfico e corrupção. Na carta entregue ao presidente do PR, ele disse que quer promover um grande debate público sobre as principais questões que "inflamam a crescente onda de violência urbana".
"Presidente da República deve agir com o coração de mãe, quando tem dois filhos e apenas um cobertor, com carinho, divide com os dois para que não sofram com o frio", escreveu o parlamentar capixaba, que também fez o anúncio de que pretende rodar o Brasil para tentar viabilizar sua candidatura. Evangélico, ele disse que recebeu "uma palavra" de um apóstolo conhecido para que ele postulasse o cargo em outubro.
O senador do PR negou ter a intenção de causar constrangimento ao partido, que faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff e tende a apoiar a reeleição dela. "Não há demérito participar da base. Demérito é ser subserviente. E isso não sou", afirmou ele, no ato acompanhado pela mulher, a deputada e cantora gospel Lauriete (PSC-ES) e de aliados políticos.
Ao receber a carta, Alfredo Nascimento disse ter sido surpreendido com o pedido de Malta. O presidente do PR disse que, embora o parlamentar capixaba se enquadre nas condições necessárias para concorrer ao Planalto, a eventual candidatura própria ou a aliança política só será definida pela Executiva Nacional do partido em abril ou maio. "Este não é um assunto que tem que ser decidido agora", afirmou Nascimento. Ele fez questão de ressaltar que a iniciativa de Malta é pessoal e reconheceu que a aliança com Dilma em outubro é mais provável.
Atualmente, a legenda comanda o Ministério dos Transportes. Em 2010, o PR formou a chapa do candidato derrotado ao Planalto, o ex-governador José Serra. "(A aliança com Dilma) tem um passo à frente, mas não quer dizer que é isso", afirmou Nascimento. Mesmo no mais provável cenário de não concorrer ao Planalto, Magno Malta não ficará sem mandato. Ele ficará no Senado até janeiro de 2019.