Lula pede que Peña Nieto não ignore classe baixa mexicana
Durante uma visita à comunidade de Navenchauc, Peña Nieto e Lula explicaram detalhes da Cruzada Nacional contra a Fome implantada no México
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2013 às 19h32.
Cidade do México - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira que o governante do México, Enrique Peña Nieto "não deixe os mexicanos mais pobres de lado", e coloque em prática políticas efetivas contra a fome, problema que atinge 7,5 milhões de pessoas no país.
"O México é extraordinário e tem uma história extraordinária. Já foi lar da civilização mais importante do mundo, e tem tudo de que o povo necessita. Portanto, agora que eles têm o senhor, não os decepcione", disse Lula.
Durante uma visita à comunidade de Navenchauc, no município de Zinacantán, no sudeste de Chiapas, Peña Nieto e Lula explicaram detalhes da Cruzada Nacional contra a Fome implantada no México.
Este programa, que é semelhante ao "Fome Zero" - criado por Lula em 2003 -, tem como objetivo combater as carências alimentares no México e dar mais oportunidades àqueles que precisam.
Lula afirmou que "é possível erradicar a fome no mundo", e recebeu aplausos dos indíos "tzotziles" pelo discurso, durante o qual também defendeu que quem precisa dos governos são os pobres e não as pessoas ricas.
Segundo dados apresentados pelo ex-presidente, em dez anos as iniciativas sociais desenvolvidas por seu governo permitiram que 33 milhões de pessoas deixassem a pobreza, e que 40 milhões passassem à classe média.
Lula garantiu que em seus mandatos conseguiu gerar 19 milhões de empregos formais, aumentar o salário mínimo de US$ 80 para US$ 350, e fomentar a abertura de contas bancárias e o acesso ao crédito por parte dos mais pobres.
O ex-sindicalista ressaltou que "o único patrimônio que os pobres têm são seu nome e sua honra", mas que, apesar disso, merecem crédito e confiança.
Ele explicou ainda que a fome não é um problema causado pela falta de dinheiro, de produção agrícola ou de tecnologia, mas "pela falta de vergonha dos governantes do mundo, que não se preocupam com a parte mais pobre da população".
Lula lembrou que, nos últimos anos, US$ 1,7 trilhão foram gastos em conflitos armados como a Guerra do Iraque, e mais US$ 9 trilhões foram disponibilizados "para salvar o sistema financeiro" da crise internacional vigente. Para ele, esses esforços econômicos poderiam ter ajudado milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza extrema.
Antes de apresentar o novo projeto de combate à fome no México, Lula e o presidente Peña Nieto conheceram a comunidade dos "tzotzil" e receberam das autoridades indígenas um bastão de comando e trajes típicos, com os quais se vestiram durante a visita.
Cidade do México - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira que o governante do México, Enrique Peña Nieto "não deixe os mexicanos mais pobres de lado", e coloque em prática políticas efetivas contra a fome, problema que atinge 7,5 milhões de pessoas no país.
"O México é extraordinário e tem uma história extraordinária. Já foi lar da civilização mais importante do mundo, e tem tudo de que o povo necessita. Portanto, agora que eles têm o senhor, não os decepcione", disse Lula.
Durante uma visita à comunidade de Navenchauc, no município de Zinacantán, no sudeste de Chiapas, Peña Nieto e Lula explicaram detalhes da Cruzada Nacional contra a Fome implantada no México.
Este programa, que é semelhante ao "Fome Zero" - criado por Lula em 2003 -, tem como objetivo combater as carências alimentares no México e dar mais oportunidades àqueles que precisam.
Lula afirmou que "é possível erradicar a fome no mundo", e recebeu aplausos dos indíos "tzotziles" pelo discurso, durante o qual também defendeu que quem precisa dos governos são os pobres e não as pessoas ricas.
Segundo dados apresentados pelo ex-presidente, em dez anos as iniciativas sociais desenvolvidas por seu governo permitiram que 33 milhões de pessoas deixassem a pobreza, e que 40 milhões passassem à classe média.
Lula garantiu que em seus mandatos conseguiu gerar 19 milhões de empregos formais, aumentar o salário mínimo de US$ 80 para US$ 350, e fomentar a abertura de contas bancárias e o acesso ao crédito por parte dos mais pobres.
O ex-sindicalista ressaltou que "o único patrimônio que os pobres têm são seu nome e sua honra", mas que, apesar disso, merecem crédito e confiança.
Ele explicou ainda que a fome não é um problema causado pela falta de dinheiro, de produção agrícola ou de tecnologia, mas "pela falta de vergonha dos governantes do mundo, que não se preocupam com a parte mais pobre da população".
Lula lembrou que, nos últimos anos, US$ 1,7 trilhão foram gastos em conflitos armados como a Guerra do Iraque, e mais US$ 9 trilhões foram disponibilizados "para salvar o sistema financeiro" da crise internacional vigente. Para ele, esses esforços econômicos poderiam ter ajudado milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza extrema.
Antes de apresentar o novo projeto de combate à fome no México, Lula e o presidente Peña Nieto conheceram a comunidade dos "tzotzil" e receberam das autoridades indígenas um bastão de comando e trajes típicos, com os quais se vestiram durante a visita.