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Lula é investigado por tráfico internacional de influência

A suspeita é de que a Odebrecht teria obtido vantagens com agentes públicos de outros países por meio de influência do ex-presidente Lula

Lula: de acordo com a Procuradoria, no último dia 8 uma ação preliminar de investigação foi convertida em um processo formal de investigação (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 16h03.

Brasília - A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um procedimento investigatório criminal (PIC) para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a construtora Odebrecht.

A suspeita é de que a Odebrecht teria obtido vantagens com agentes públicos de outros países por meio de influência do ex-presidente Lula.

Reportagem do jornal O Globo revelou recentemente que o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar acompanhou o ex-presidente Lula em um périplo por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013.

A empresa teria pagado as despesas do voo do ex-presidente, mesmo não sendo uma viagem de trabalho para a empreiteira. No documento do voo, está registrado como "passageiro principal: voo completamente sigiloso." A empreiteira é uma das investigadas na Operação Lava Jato.

De acordo com a Procuradoria, no último dia 8 uma ação preliminar de investigação foi convertida em um processo formal de investigação.

Com isso, investigadores podem usar de todos instrumentos investigatórios - incluindo ações invasivas como busca e apreensão, quebra de sigilo, etc - para apurar suposta prática de tráfico de influência internacional cometida pelo ex-presidente Lula com a Odebrecht.

A Odebrecht é alvo de outras investigações em curso. No mês passado, o ex-diretor-presidente da construtora Marcelo Odebrecht foi preso na 14ª Fase da Operação Lava Jato. Além de Marcelo, Alexandrino Alencar também foi preso pela PF.

A investigação está a cargo do Ministério Público Federal e é conduzida pela procuradora Mirela Aguiar. A conversão de uma notícia de fato em uma ação equivalente a um inquérito ocorreu na semana passada.

Contudo, como não há participação da Polícia Federal e do Judiciário, o procedimento não é chamado formalmente de inquérito pela Procuradoria.

Reportagem da revista Época de maio revelou a existência de uma investigação apontando supostas vantagens econômicas obtidas da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente Lula entre os anos de 2011 a 2014.

Segundo a revista, a intenção seria influir em atos praticados por agentes públicos nos governos da República Dominicana e Cuba, por exemplo.

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Brasília - A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um procedimento investigatório criminal (PIC) para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a construtora Odebrecht.

A suspeita é de que a Odebrecht teria obtido vantagens com agentes públicos de outros países por meio de influência do ex-presidente Lula.

Reportagem do jornal O Globo revelou recentemente que o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar acompanhou o ex-presidente Lula em um périplo por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013.

A empresa teria pagado as despesas do voo do ex-presidente, mesmo não sendo uma viagem de trabalho para a empreiteira. No documento do voo, está registrado como "passageiro principal: voo completamente sigiloso." A empreiteira é uma das investigadas na Operação Lava Jato.

De acordo com a Procuradoria, no último dia 8 uma ação preliminar de investigação foi convertida em um processo formal de investigação.

Com isso, investigadores podem usar de todos instrumentos investigatórios - incluindo ações invasivas como busca e apreensão, quebra de sigilo, etc - para apurar suposta prática de tráfico de influência internacional cometida pelo ex-presidente Lula com a Odebrecht.

A Odebrecht é alvo de outras investigações em curso. No mês passado, o ex-diretor-presidente da construtora Marcelo Odebrecht foi preso na 14ª Fase da Operação Lava Jato. Além de Marcelo, Alexandrino Alencar também foi preso pela PF.

A investigação está a cargo do Ministério Público Federal e é conduzida pela procuradora Mirela Aguiar. A conversão de uma notícia de fato em uma ação equivalente a um inquérito ocorreu na semana passada.

Contudo, como não há participação da Polícia Federal e do Judiciário, o procedimento não é chamado formalmente de inquérito pela Procuradoria.

Reportagem da revista Época de maio revelou a existência de uma investigação apontando supostas vantagens econômicas obtidas da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente Lula entre os anos de 2011 a 2014.

Segundo a revista, a intenção seria influir em atos praticados por agentes públicos nos governos da República Dominicana e Cuba, por exemplo.

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