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Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022

Para núcleo do governo, explosões em Brasília não são fato isolado

Atentado em Brasília: explosão reacende discussões sobre segurança e conexão com atos de 2022 (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Atentado em Brasília: explosão reacende discussões sobre segurança e conexão com atos de 2022 (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 14 de novembro de 2024 às 15h29.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou na manhã desta quinta-feira, 14, uma análise sobre o ataque ocorrido na Praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira, 13. Um homem-bomba detonou um explosivo, causando sua própria morte. Ao chegar ao Palácio do Planalto, Lula se reuniu com ministros e autoridades para discutir o caso.

De acordo com o núcleo do governo, o episódio não é considerado um fato isolado. Os assessores presidenciais identificam ligações políticas com outros atos violentos ocorridos desde 2022, especialmente relacionados ao período eleitoral.

Estavam presentes na reunião o chefe de gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro, e os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secom).

Após o encontro, Paulo Pimenta mencionou uma série de eventos semelhantes, como:

  • Disparos de arma de fogo pela deputada Carla Zambelli em São Paulo, na véspera do segundo turno de 2022
  • Tentativa de explosão no Aeroporto de Brasília, em dezembro do mesmo ano
  • Quebra-quebra em Brasília durante a diplomação de Lula
  • O ataque de 8 de janeiro de 2023 no Congresso

Atentado e resposta do governo

Pimenta relatou que Lula recebeu a notícia do atentado com "tranquilidade" e reforçou o desejo de que o caso seja apurado com rigor. O ministro garantiu que até o momento não houve pedidos para reforçar a segurança das delegações presentes ao G20.

Em relação ao debate sobre a anistia dos condenados pelo ataque de 8 de janeiro, atualmente em análise na Câmara dos Deputados, o ministro da Secom minimizou a possibilidade. “Em primeiro lugar, eu acho que não existe anistia em um processo que não foi concluído ainda. Sequer acabou. Tem coisas que não foram apuradas. É acenar para impunidade”, afirmou.

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