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Lula afirma que Brasil superou a fome com políticas sociais

Ex-presidente comemorou o fato de que o Brasil tenha cumprido a meta de reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem com a fome

Luiz Inácio Lula da Silva: "Pela primeira vez, há uma geração de brasileiros que cresce sem conhecer o drama da fome" (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2015 às 09h32.

Roma - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu neste sábado, na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, que o Brasil superou a fome e a pobreza graças às políticas sociais.

Junto com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, o secretário-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, e a presidente do Chile, Michelle Bachelet, Lula comemorou o fato de que o Brasil tenha cumprido a meta de reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem com a fome.

"Pela primeira vez, há uma geração de brasileiros que cresce sem conhecer o drama da fome", afirmou o ex-presidente, acrescentando que "a fome não é um fenômeno natural, mas um fenômeno social que é resultado de um desequilíbrio nas estruturas econômicas dos países".

Segundo Lula, o Brasil "mostrou que é possível vencer a batalha contra a fome", algo que alcançou por transformar a luta contra a pobreza "em uma política de estado" e por "garantir um orçamento público para isso".

O segredo, de acordo com o ex-presidente, foi "combinar programas sociais de saúde, apoio a pequenos agricultores, valorização de salários e criação de emprego", além de um dos carros-chefes de seu governo, o programa Bolsa Família.

"A renda básica é um direito de todos os cidadãos, um direito conquistado por todos aqueles que foram sempre esquecidos em meu país", declarou.

Lula apresentou este programa aos demais participantes da conferência e quis demonstrar que "o Brasil conseguiu atender 54 milhões de pessoas que não comiam nem as calorias nem as proteínas necessárias para viver" e "sem ter gastado muito".

"Consistiu em deixar de pensar que as pessoas eram meras estatísticas e tratá-las como seres humanos, homens, mulheres e crianças que tem o mesmíssimo direito de alimentar-se com as mesmas calorias que comem os milionários do país. É possível. Todo o mundo pode conseguir", ressaltou.

No âmbito energético, Lula defendeu o programa "Luz para Todos", que alcançou que 97% das famílias brasileiras tenham eletricidade em suas casas e que, além disso, disparou a venda de aparelhos eletrônicos como televisores e geladeiras.

Segundo o ex-presidente, estas foram "políticas sociais nobres que dão ao povo que não teve nada um mínimo necessário para viver com dignidade".

"Afirmo taxativamente que para acabar com a fome no mundo basta querer acabar com a fome no mundo", concluiu Lula, convidando os demais países a comprometer-se com a causa.

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Roma - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu neste sábado, na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, que o Brasil superou a fome e a pobreza graças às políticas sociais.

Junto com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, o secretário-geral da FAO, o brasileiro José Graziano, e a presidente do Chile, Michelle Bachelet, Lula comemorou o fato de que o Brasil tenha cumprido a meta de reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem com a fome.

"Pela primeira vez, há uma geração de brasileiros que cresce sem conhecer o drama da fome", afirmou o ex-presidente, acrescentando que "a fome não é um fenômeno natural, mas um fenômeno social que é resultado de um desequilíbrio nas estruturas econômicas dos países".

Segundo Lula, o Brasil "mostrou que é possível vencer a batalha contra a fome", algo que alcançou por transformar a luta contra a pobreza "em uma política de estado" e por "garantir um orçamento público para isso".

O segredo, de acordo com o ex-presidente, foi "combinar programas sociais de saúde, apoio a pequenos agricultores, valorização de salários e criação de emprego", além de um dos carros-chefes de seu governo, o programa Bolsa Família.

"A renda básica é um direito de todos os cidadãos, um direito conquistado por todos aqueles que foram sempre esquecidos em meu país", declarou.

Lula apresentou este programa aos demais participantes da conferência e quis demonstrar que "o Brasil conseguiu atender 54 milhões de pessoas que não comiam nem as calorias nem as proteínas necessárias para viver" e "sem ter gastado muito".

"Consistiu em deixar de pensar que as pessoas eram meras estatísticas e tratá-las como seres humanos, homens, mulheres e crianças que tem o mesmíssimo direito de alimentar-se com as mesmas calorias que comem os milionários do país. É possível. Todo o mundo pode conseguir", ressaltou.

No âmbito energético, Lula defendeu o programa "Luz para Todos", que alcançou que 97% das famílias brasileiras tenham eletricidade em suas casas e que, além disso, disparou a venda de aparelhos eletrônicos como televisores e geladeiras.

Segundo o ex-presidente, estas foram "políticas sociais nobres que dão ao povo que não teve nada um mínimo necessário para viver com dignidade".

"Afirmo taxativamente que para acabar com a fome no mundo basta querer acabar com a fome no mundo", concluiu Lula, convidando os demais países a comprometer-se com a causa.

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