Luiza Trajano: não sou candidata e não atendi as pessoas que me procuraram
A presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, a empresária Luiza Helena Trajano, negou neste domingo, 26, que entrará na vida pública para disputar qualquer cargo eletivo.
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de setembro de 2021 às 19h58.
A presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, a empresária Luiza Helena Trajano , que participa neste domingo, 26 de evento do Parlatório, grupo que reúne formadores de opinião de todo Brasil, negou que entrará na vida pública para disputar qualquer cargo eletivo.
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"Não sou candidata e não atendi as pessoas que me procuraram, disse a empresária, uma das líderes do movimento Mulheres do Brasil, que hoje reúne, segundo ela, 95 mil mulheres.
Luiza Trajano é a única a mulher a figurar na lista da revista Forbes, divulgada no dia 18 deste mês, como uma das pessoas mais ricas do mundo na 8ª posição.
Em resposta a provocações feitas pelo ex-presidente Michel Temer no início do evento, que perguntou sobre a possibilidade de ela entrar na política, Luiza Trajano disse que "não conheço do churrasco político, mas aprendi a cheirar desse churrasco".
A empresária disse não ter condição de assumir um cargo político mas afirmou que o grupo de mulheres que lidera é o maior partido político feminino do mundo e prometeu atuar politicamente por entender que um grupo com 100 mil pessoas tem força para colocar pautas para o Congresso e para o governo.
"Então, presidente Michel Temer, não sou candidata a presidente, nem a vice e a cargo nenhum. Não sou candidata, mas sou candidata a liderar uma frente de 100 mil mulheres", disse acrescentando que um dos objetivos do Mulheres do Brasil é colorar 50% de mulheres nos cargos públicos.
"Os homens aqui presentes podem até não gostar, mas queremos 50% dos cargos públicos ocupados por mulheres", continuou Luiza Trajano.
Ela não deixou passar também a oportunidade de dar uma espetada nos membros do Parlatório dizendo que o grupo faz muitos diagnósticos, mas que não dá mais para só fazer diagnósticos e "ficar assistindo de braços cruzados as 600 mil mortes por covid e metade da população brasileira vivendo com apenas R$ 60,00".
"Até quando vamos ficar fazendo diagnósticos e olhando de braços cruzados as 600 mil mortes e metade da população vivendo com R$ 60,00?", reforçou dizendo que as coisas têm que ser feitas pra já.