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Luiz Estevão será transferido amanhã para presídio

No início da manhã de hoje, o ex-senador se entregou aos policiais da Divisão de Captura da Polícia Civil em Brasília


	Luiz Estevão, ex-senador: ainda há recursos apresentados pela defesa correndo na Justiça, o que significa que ainda é possível recorrer das decisões
 (Nelio Rodrigues/Tudo)

Luiz Estevão, ex-senador: ainda há recursos apresentados pela defesa correndo na Justiça, o que significa que ainda é possível recorrer das decisões (Nelio Rodrigues/Tudo)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 18h50.

A Polícia Civil do Distrito Federal informou que o empresário e ex-senador Luiz Estevão será transferido amanhã (9) para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Ontem, no final da tarde, a 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo determinou a prisão Estevão para cumprimento da pena de 31 anos de reclusão pelos crimes de peculato, estelionato, corrupção ativa e participação em quadrilha ou bando.

No início da manhã de hoje, o ex-senador se entregou aos policiais da Divisão de Captura da Polícia Civil que o aguardavam na entrada da casa dele, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Ele foi levado para o Departamento de Polícia Especializada, onde deverá passar a noite.

Ao longo do dia era esperada a transferência de Luiz Estevão para o presídio da Papuda. No entanto, como a autorização para que ele ingresse no sistema penitenciário, expedida pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, chegou à Polícia Civil no final da tarde, a transferência foi adiada para amanhã.

Luiz Estevão será levado para o Bloco 5 no Centro de Detenção Provisória da Papuda, mesmo local onde ficou preso em março do ano passado, para cumprir parte da pena de três anos e seis meses pelo crime de falsificação de documento.

O ex-senador foi condenado pelo Tribunal Regional Federal, em 2006, pelo desvio de dinheiro das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

Nos últimos anos, a defesa do empresário apresentou vários recursos ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, conseguindo adiar o início do cumprimento da pena de 31 anos de prisão em regime fechado.

Ainda há recursos apresentados pela defesa do ex-senador correndo na Justiça, o que significa que não houve o trânsito em julgado, quando não é mais possível recorrer. Mas o STF decidiu que condenados na segunda instância, com ele, devem começar a cumprir a pena.

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