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Lorenzoni comemora vitória de Davi Alcolumbre com passagem bíblica

A histórica bíblica conta que Davi, um jovem pastor de ovelhas, venceu o gigante Golias, com quase três metros de altura, por ter fé em Deus

O ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni fez campanha para Alcolumbre, enquanto a equipe econômica preferia Renan (Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni fez campanha para Alcolumbre, enquanto a equipe econômica preferia Renan (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de fevereiro de 2019 às 10h10.

Brasília - O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, usou uma passagem bíblica para comemorar a vitória de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a presidência do Senado. "Davi respondeu: - Você vem contra mim com espada, lança e dardo. Mas eu vou contra você em nome do Senhor Todo-Poderoso, que você desafiou", postou o ministro na noite deste sábado, 2, no Twitter.

Trata-se de um trecho do primeiro livro de Samuel, do Antigo Testamento. A histórica bíblica conta que Davi, um jovem pastor de ovelhas, venceu o gigante Golias, com quase três metros de altura, por ter fé em Deus.

Onyx Lorenzoni fez campanha para Alcolumbre, enquanto a equipe econômica preferia Renan Calheiros (MDB-AL), por considerar que ele teria mais capacidade para negociar as reformas econômicas, principalmente a da Previdência.

Renan, porém, desistiu da disputa e afirmou que o processo foi "deslegitimado" por "pressão" e disse que o senador Davi na verdade é um "Golias" e ele é o verdadeiro "Davi".

"(O processo) escancarou que estão passando sobre o Congresso Nacional com um peso enorme. Isso não pode acontecer. Eu retiro a postulação porque entendo que o Davi não é o Davi, é o Golias. O Davi sou eu. Ele (Davi) atropela o Congresso, o próximo passo é o Supremo Tribunal Federal sem o carro e sem o sargento. Estou saindo do processo por entendê-lo deslegitimado por tudo isso", afirmou em referência à polêmica declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em época de campanha.

Questionado se decidiu se antecipar ao final da votação por perceber que poderia perder a disputa, Renan negou e respondeu que a iniciativa de alguns senadores de cobrarem a abertura voto inibiu seus eleitores. "Eu estou saindo porque abriram o voto. Exigiram que o PSDB abrisse os votos para inibir quatro votos que tínhamos no partido. O próprio filho do presidente da República abriu o voto", disse, dando a entender que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP) poderia ter votado nele antes da anulação do primeiro processo de votação.

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