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Lindbergh defende "rebelião civil" contra condenação de Lula

Senador carioca convocou a população para irem às ruas e se rebelarem contra a condenação do ex-presidente

Lindbergh Farias: "agora só temos um caminho: a rebelião cidadã e a desobediência civil" (Foto/Reuters)

Lindbergh Farias: "agora só temos um caminho: a rebelião cidadã e a desobediência civil" (Foto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 11h57.

Última atualização em 25 de janeiro de 2018 às 12h45.

São Paulo - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pregou nesta quinta-feira a "desobediência civil", com ocupação das ruas, contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

"Não nos peçam passividade neste momento. Há uma ditadura de toga nesse País. Não podemos mais dizer que vivemos numa democracia e agora só temos um caminho: a rebelião cidadã e a desobediência civil", afirmou Lindbergh. "Vão fazer o quê? Prender o Lula? Vão ter de prender milhões de brasileiros antes."

Para o senador, o TRF-4 não se ateve "aos autos e às provas" no processo contra Lula. "Ontem foi batido o último prego no caixão da República", disse o petista, ao chegar à reunião da Executiva Nacional do PT, em São Paulo, nesta quinta-feira, 25.

O partido recorrerá da decisão do TRF-4 em todas as instâncias judiciais e pretende registrar a candidatura do petista em 15 de agosto, último dia do prazo estabelecido pela Lei Eleitoral. Nos bastidores, porém, os petistas sabem que a chance de mudar esse quadro é remota. "O caminho é a mobilização de massa toda semana. Eu não acredito mais na via institucional", insistiu Lindbergh.

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