Lei da Maconha do Uruguai não deve afetar país, diz Padilha
O ministro da Saúde disse que legislação brasileira não criminaliza mais o usuário de drogas, mas evitou avaliar a medida adotada pelo Uruguai
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 17h12.
Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha , disse hoje (11) não acreditar que a aprovação da Lei da Maconha pelo Uruguai vá trazer algum tipo de impacto ao sistema de saúde no Brasil, seja por eventual entrada da droga pela fronteira ou pela ida de brasileiros ao país vizinho em busca do produto.
Padilha disse que a legislação brasileira não criminaliza mais o usuário de drogas, mas evitou avaliar a medida adotada pelo Uruguai. Ele disse que a prioridade do Brasil nesse setor é a reestruturação da rede de saúde, incluindo esforços das três esferas de governo para garantir atendimento adequado tanto aos usuários de drogas quanto às suas famílias.
"O grande desafio que temos aqui é montar uma rede de cuidados de saúde às pessoas que são vítimas do uso abusivo de drogas, sobretudo o crack, para reduzir seu sofrimento e de suas famílias. Temos que fortalecer as políticas de prevenção, principalmente as de cuidado", disse.
O ministro da Saúde também destacou que uma pesquisa feita pela pasta com médicos participantes do Programa de Valorização do Profissional na Atenção Básica (Provab) mostrou que a maioria considera ter deficiência em atendimento a usuários de drogas na sua formação acadêmica.
Mais cedo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também evitou polêmica ao comentou o assunto. Segundo ele, não serão necessárias novas medidas para garantir a segurança na fronteira do Brasil com o Uruguai, que se tornou o primeiro país do mundo a legalizar e regulamentar a produção, venda e o consumo da maconha.
Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha , disse hoje (11) não acreditar que a aprovação da Lei da Maconha pelo Uruguai vá trazer algum tipo de impacto ao sistema de saúde no Brasil, seja por eventual entrada da droga pela fronteira ou pela ida de brasileiros ao país vizinho em busca do produto.
Padilha disse que a legislação brasileira não criminaliza mais o usuário de drogas, mas evitou avaliar a medida adotada pelo Uruguai. Ele disse que a prioridade do Brasil nesse setor é a reestruturação da rede de saúde, incluindo esforços das três esferas de governo para garantir atendimento adequado tanto aos usuários de drogas quanto às suas famílias.
"O grande desafio que temos aqui é montar uma rede de cuidados de saúde às pessoas que são vítimas do uso abusivo de drogas, sobretudo o crack, para reduzir seu sofrimento e de suas famílias. Temos que fortalecer as políticas de prevenção, principalmente as de cuidado", disse.
O ministro da Saúde também destacou que uma pesquisa feita pela pasta com médicos participantes do Programa de Valorização do Profissional na Atenção Básica (Provab) mostrou que a maioria considera ter deficiência em atendimento a usuários de drogas na sua formação acadêmica.
Mais cedo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também evitou polêmica ao comentou o assunto. Segundo ele, não serão necessárias novas medidas para garantir a segurança na fronteira do Brasil com o Uruguai, que se tornou o primeiro país do mundo a legalizar e regulamentar a produção, venda e o consumo da maconha.