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Justiça Federal proíbe chefe do Comitê Olímpico de deixar o país

Decisão é parte da operação que investiga suspeita de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016

Carlos Nuzman foi alvo de mandado de busca em sua residência no Rio na manhã desta terça-feira (Toru Hanai/Reuters)

Carlos Nuzman foi alvo de mandado de busca em sua residência no Rio na manhã desta terça-feira (Toru Hanai/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 10h57.

Rio de Janeiro - O juiz federal Marcelo Bretas decretou bloqueio de bens do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, e o proibiu de deixar o país como parte da operação que investiga suspeita de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016.

Em despacho, o juiz afirmou ainda que o Ministério Público Federal tem indícios de que uma organização criminosa instalada no governo do Rio de Janeiro sob comando do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso, apoiou financeiramente Nuzman na suposta compra de votos por ter grande interesse na realização do evento esportivo.

Nuzman foi alvo de mandado de busca em sua residência no Rio na manhã desta terça-feira e recebeu uma intimação para prestar depoimento à Polícia Federal.

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