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Justiça do Rio autoriza dirigente irlandês a sair do país

De acordo com a decisão da juíza, Hickey terá que cumprir com todas as futuras intimações do processo

Hickey/: a Justiça do Rio revogou a prisão do dirigente em 29 de agosto, mas o passaporte permanecia retido (Matthias Hangst/Getty Images for BEGOC)
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Reuters

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 20h50.

Rio de Janeiro - A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta quarta-feira a devolução do passaporte do ex-presidente do Comitê Olímpico da Irlanda, Patrick Hickey, permitindo a saída do dirigente do país sob fiança de 1,5 milhão de reais, após a prisão durante os Jogos Rio 2016 por suposto envolvimento em esquema de venda ilegal de ingressos.

De acordo com a decisão da juíza Juliana Leal de Melo, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, Hickey terá que cumprir com todas as futuras intimações do processo.

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"Assim, certificado o pagamento da fiança, ora fixada, bem como prestado o compromisso de cooperação com a Justiça pelo réu, autorizo a liberação do passaporte do mesmo, bem como que o réu deixe o país para tratar de sua saúde", determinou a juíza.

O advogado de Hickey no caso, Allan Caetano, disse que o irlandês voltará à Europa para dar sequência a um tratamento de saúde.

"A juíza autorizou a volta dele à Europa, mas a devolução do passaporte fica condicionada", disse Caetano à Reuters. "Ele está buscando atender a decisão da juíza e reunir os recursos necessários. Ele precisa voltar ao país dele para cuidar da saúde."

Hickey era presidente do Comitê Olímpico da Irlanda e fazia parte da cúpula do Comitê Olímpico Internacional (COI) quando foi preso pela polícia do Rio em um hotel de luxo da cidade no dia 17 de agosto, durante a Olimpíada.

A Justiça do Rio revogou a prisão do dirigente em 29 de agosto, mas o passaporte permanecia retido. O irlandês foi indiciado por crime contra o torcedor, formação de quadrilha e marketing de emboscada.

Em outubro, a defesa do irlandês solicitou a devolução do passaporte do dirigente irlandês.

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