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Justiça decreta prisões por assassinato de fundador da Mancha

A vítima foi morta com 16 tiros na madrugada do último dia 2, em emboscada na avenida Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga

Moacir Bianchi: a investigação determinou a prisão do autor dos disparos e do motorista do veículo de onde um homem desceu antes de atirar em Bianchi (Mancha Alvi Verde/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de março de 2017 às 21h33.

São Paulo - A Justiça decretou nesta sexta-feira a prisão temporária de dois suspeitos pelo assassinato de Moacir Bianchi, um dos fundadores da principal torcida organizada do Palmeiras , a Mancha Alviverde.

A vítima foi morta com 16 tiros na madrugada do último dia 2, em emboscada na avenida Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital paulista. Não foram divulgados os nomes dos suspeitos.

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O trabalho do Ministério Público e do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) determinou a prisão do autor dos disparos e do motorista do veículo de onde um homem desceu antes de atirar em Bianchi.

As imagens capturadas de câmeras de segurança da rua mostram ainda que além do carro que transportava os suspeitos e do veículo do palmeirense, um táxi participou da ação.

A investigação realizou o trabalho a partir de depoimentos de testemunhas e da gravação das câmeras.

O promotor de Justiça Tomás Ramadan solicitou à Polícia Civil mais informações sobre a noite do crime para apurar a motivação do assassinato.

Horas antes, houve uma briga entre membros da organizada nas proximidades da sede. Bianchi era um dos responsáveis por intermediar o conflito interno.

A apuração vai tentar esclarecer a possível participação de mais indivíduos no crime. O assassinato fez a torcida organizada do Palmeiras anunciar o encerramento das atividades e depois, voltar atrás.

Nesta sexta-feira a uniformizada disse em comunicado que a atual diretoria deve renunciar aos cargos. O intuito é realizar uma mudança de gestão.

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