Brasil

Julgamento de réus do acidente da TAM será em agosto de 2013

Serão ouvidos, na 8ª Vara Criminal Federal em São Paulo, os advogados de defesa, os procuradores de acusação e testemunhas


	A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu é apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como corresponsável pelo acidente
 (Elza Fiúza/ABr)

A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu é apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como corresponsável pelo acidente (Elza Fiúza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 19h25.

São Paulo – O julgamento dos três réus no caso do acidente com o avião da TAM, que matou 199 pessoas em 2007, foi marcado para os dias 7 e 8 de agosto de 2013 . Nesses dias, serão ouvidos, na 8ª Vara Criminal Federal em São Paulo, os advogados de defesa, os procuradores de acusação e testemunhas. Na data, o juiz deverá pronunciar a sentença. Os réus respondem por atentado contra a segurança do transporte aéreo. A pena para esse crime chega a até doze anos de prisão.

A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu é apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como corresponsável pelo acidente por ter liberado a pista do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, sem o serviço de grooving ter sido executado – ranhuras que facilitam a frenagem das aeronaves.

O então diretor de Segurança de Voo da TAM Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro e o vice-presidente de Operações da TAM Linhas, Alberto Fajerman, deixaram, segundo o MPF, de seguir o manual de segurança de operações da companhia aérea. De acordo com o órgão, eles “não providenciaram o redirecionamento necessário das aeronaves para outro aeroporto, mesmo após inúmeros avisos de que a pista principal do aeroporto de Congonhas estaria escorregadia, especialmente em dias de chuva.”

Além disso, os dois executivos são acusados de não terem alertado os pilotos sobre a mudança de procedimentos quando o reversor estivesse desativado. Foram essas imprudências que levaram, na análise do MPF, o avião a atravessar todo a pista do aeroporto sem conseguir parar até bater em um prédio no lado de fora do terminal. No local, existe uma praça em homenagem às vítimas da tragédia.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasServiçosSetor de transporteTAM

Mais de Brasil

Convidado para o PL, Tarcísio nega interesse em mudar partido: 'Estou confortável no Republicanos'

Pesquisa prefeito Rio: Paes tem 49% e Ramagem, 13%, diz Quaest

Chuvas no RS revelam sítio arqueológico ocupado há cerca de dez mil anos; veja fotos

Mais na Exame