Brasil

Juízes paulistas ganham brindes de empresas, segundo a Folha

Automóveis, cruzeiros e viagens internacionais estariam entre os "prêmios" recebidos pela Associação Paulista de Magistrados, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo


	Cruzeiros, viagens internacionais e carros: os "brindes" que os magistrados paulistas ganham de empresas privadas
 (Divulgação)

Cruzeiros, viagens internacionais e carros: os "brindes" que os magistrados paulistas ganham de empresas privadas (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 13h01.

São Paulo - No último dia 1º, o tradicional clube paulistano Clube Atlético Monte Líbano recebeu mais de mil pessoas em festa da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis). Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, nessa festa os juízes estaduais de São Paulo receberam "brindes" distribuídos por empresas públicas e privadas.

Entre os brindes sorteados na festa, que teve ingressos vendidos a R$ 250, estavam automóveis (como um Volkswagen Fox zero), cruzeiros e hospedagens em resorts com direito a acompanhante.

O corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, levará o assunto ao plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira, para tentar regulamentar patrocínios privados em eventos de juízes.

Segundo a Folha, os magistrados que defendem a existência de patrocínios e brindes afirmam que a Apamagis é uma entidade privada com interesses mercadológicos, independente das ações dos juízes nas cortes.

O presidente da Apamagis, desembargador Roque Mesquita, não quis se pronunciar sobre o evento de confraternização.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFolha de S.PauloJeitinho brasileiroJornaisJustiçaRegulamentação

Mais de Brasil

Quais os próximos passos após o indiciamento de Bolsonaro e 36 aliados por tentativa de golpe?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados