Juiz pede informações para soltar investigados da Lava Jato
Juiz poderá expedir novos alvarás de soltura após receber informações; até o momento, apenas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi libertado
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2014 às 18h22.
Brasília - O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, pediu esclarecimentos ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a decisão que determinou a libertação de todos os 12 investigados na Operação Lava Jato , da Polícia Federal.
Moro poderá expedir novos alvarás de soltura após receber as informações. Até o momento, apenas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi libertado.
Moro pediu que o ministro esclareça o alcance de sua decisão, que determinou a suspensão das ações penais resultantes da operação e o envio das investigações ao STF.
Segundo o juiz, Zavascki não nomeou os processos que devem ser remetidos e os investigados que devem ser soltos.
Além do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, processados por lavagem de dinheiro, existem investigados por tráfico de drogas. “Muito respeitosamente, indago o alcance da decisão referida, se este feito de tráfico de drogas e lavagem também deve ser remetido ao Supremo Tribunal Federal, e se devem ser colocados soltos os acusados neste feito”, pergunta o juiz.
Em decisão assinada hoje (19), Teori Zavascki determinou que sejam suspensas as oito ações penais abertas pelo juiz Sérgio Moro destinadas a apurar as denúncias decorrentes da operação.
O ministro entendeu que, em função da presença de parlamentares citados nas investigações, o juizado de primeira instância não pode continuar com a relatoria dos processos.
Por isso, deve enviar todos os processos ao Supremo, para que os ministros decidam quem será investigado pela Corte.
A decisão foi tomada após o juiz Sérgio Moro enviar ao ministro, na sexta-feira (16), parte da investigação da Operação Lava Jato, na qual é citado o deputado federal André Vargas (sem partido-PR). Moro remeteu as investigações ao STF por entender que cabe ao Supremo apurar a relação entre Vargas e o doleiro Alberto Youssef. O deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) também é citado.
Brasília - O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, pediu esclarecimentos ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a decisão que determinou a libertação de todos os 12 investigados na Operação Lava Jato , da Polícia Federal.
Moro poderá expedir novos alvarás de soltura após receber as informações. Até o momento, apenas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi libertado.
Moro pediu que o ministro esclareça o alcance de sua decisão, que determinou a suspensão das ações penais resultantes da operação e o envio das investigações ao STF.
Segundo o juiz, Zavascki não nomeou os processos que devem ser remetidos e os investigados que devem ser soltos.
Além do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, processados por lavagem de dinheiro, existem investigados por tráfico de drogas. “Muito respeitosamente, indago o alcance da decisão referida, se este feito de tráfico de drogas e lavagem também deve ser remetido ao Supremo Tribunal Federal, e se devem ser colocados soltos os acusados neste feito”, pergunta o juiz.
Em decisão assinada hoje (19), Teori Zavascki determinou que sejam suspensas as oito ações penais abertas pelo juiz Sérgio Moro destinadas a apurar as denúncias decorrentes da operação.
O ministro entendeu que, em função da presença de parlamentares citados nas investigações, o juizado de primeira instância não pode continuar com a relatoria dos processos.
Por isso, deve enviar todos os processos ao Supremo, para que os ministros decidam quem será investigado pela Corte.
A decisão foi tomada após o juiz Sérgio Moro enviar ao ministro, na sexta-feira (16), parte da investigação da Operação Lava Jato, na qual é citado o deputado federal André Vargas (sem partido-PR). Moro remeteu as investigações ao STF por entender que cabe ao Supremo apurar a relação entre Vargas e o doleiro Alberto Youssef. O deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) também é citado.