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Jucá: MDB vai trabalhar para ter candidato próprio à Presidência

O dirigente desconversou ao ser questionado sobre o incômodo que a pauta governista causou nos presidentes da Câmara e do Senado

Jucá e Temer: "O presidente Michel Temer é uma opção do MDB para ser candidato a presidente da República" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Jucá e Temer: "O presidente Michel Temer é uma opção do MDB para ser candidato a presidente da República" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 17h35.

Brasília - Reconduzido à presidência do MDB, o senador Romero Jucá (RR) disse nesta tarde que o partido vai trabalhar para ter candidato próprio à Presidência da República e que o presidente Michel Temer é sempre um nome, como outros, para a função.

"O presidente Michel Temer é uma opção do MDB para ser candidato a presidente da República, se ele assim o entender. O partido defende candidatura própria, nós temos várias opções e vamos trabalhar no sentido de termos candidatura própria", declarou Jucá após reunião da Executiva da sigla.

Jucá disse que o tempo vai dizer se Temer será candidato. "O presidente vai definir no momento apropriado se ele poderá ser ou não candidato", afirmou.

O emedebista destacou como possível candidato do bloco governista o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "Nós temos muitos nomes que podem ser candidatos a presidente. Nós estamos discutindo qual é o nome mais viável, mais factível, que possa ganhar as eleições", disse.

O dirigente desconversou ao ser questionado sobre o incômodo que a pauta governista causou nos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). "Não sei, aí tem de perguntar para eles. Nós sentamos e discutimos uma agenda. A partir daí eles podem falar, não vou interpretar o senador Eunício nem o deputado Rodrigo Maia", tergiversou.

O senador teve o mandato prorrogado na função por mais um ano, a partir de 2 de março, assim como todos os membros do diretório nacional. Na reunião desta tarde, ficou definido que deputados federais que vão disputar a reeleição este ano receberão R$ 1,5 milhão para campanha e candidatos ao Senado terão disponíveis R$ 2 milhões. Não ficou definido quanto receberão os candidatos para eleições majoritárias.

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