Jersey considera Maluf culpado por desvio de US$ 22 mi
A Justiça da ilha também ordenou que o dinheiro, atualmente depositado em contas em Jersey, seja devolvido à Prefeitura de São Paulo
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2012 às 10h30.
Genebra - A Corte de Jersey anunciou sua sentença final em relação ao processo do deputado federal e ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP) e concluiu que o político desviou pelo menos 22 milhões de dólares dos cofres públicos de São Paulo.
A Justiça da ilha também ordenou que o dinheiro, atualmente depositado em contas em Jersey, seja devolvido à Prefeitura de São Paulo.
A decisão foi anunciada em uma audiência nesta sexta-feira, em Jersey, e estabeleceu que Maluf foi "parte da fraude" cometida nas obras da Avenida Água Espraiada no final dos anos 90. A Corte entendeu ainda que Flávio Maluf, filho do ex-prefeito, esteve envolvido na gestão desses recursos desviados.
Entenda
Os juízes de Jersey aceitaram a argumentação dos advogados da Prefeitura de São Paulo de que duas empresas offshore eram usadas como instrumento de lavagem de dinheiro, em uma rota dos recursos que envolvia empresas brasileiras de construção, contas em Nova York e o depósito final no Deutsche Bank de Jersey.
Os advogados das empresas offshore ainda podem recorrer da decisão. Porém, tradicionalmente, em Jersey a decisão da Corte Real é mantida pelos instâncias de apelação.
Genebra - A Corte de Jersey anunciou sua sentença final em relação ao processo do deputado federal e ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP) e concluiu que o político desviou pelo menos 22 milhões de dólares dos cofres públicos de São Paulo.
A Justiça da ilha também ordenou que o dinheiro, atualmente depositado em contas em Jersey, seja devolvido à Prefeitura de São Paulo.
A decisão foi anunciada em uma audiência nesta sexta-feira, em Jersey, e estabeleceu que Maluf foi "parte da fraude" cometida nas obras da Avenida Água Espraiada no final dos anos 90. A Corte entendeu ainda que Flávio Maluf, filho do ex-prefeito, esteve envolvido na gestão desses recursos desviados.
Entenda
Os juízes de Jersey aceitaram a argumentação dos advogados da Prefeitura de São Paulo de que duas empresas offshore eram usadas como instrumento de lavagem de dinheiro, em uma rota dos recursos que envolvia empresas brasileiras de construção, contas em Nova York e o depósito final no Deutsche Bank de Jersey.
Os advogados das empresas offshore ainda podem recorrer da decisão. Porém, tradicionalmente, em Jersey a decisão da Corte Real é mantida pelos instâncias de apelação.