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Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2013 às 15h18.
Brasília - O porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, reafirmou, nesta segunda-feira, 06, a confiança de que o Brasil terá mais do que os 80 votos necessários para eleger Roberto Azevêdo o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Conforme antecipou também nesta segunda-feira, 06, o jornal O Estado de S.Paulo, o governo brasileiro disse ter conseguido votos suficientes para vencer a disputa. Hoje já são 106 apoios a Azevêdo, incluindo 13 votos dos europeus, mas a União Europeia - dividida - ainda não definiu se votará em bloco em um candidato ou individualmente.
Roberto Azevêdo disputa a direção-geral, nessa última etapa, com o mexicano Hermínio Blanco. A decisão deverá ser fechada nesta terça-feira, 07. Hoje pela manhã, 79 países ainda precisavam informar seus votos. No total, são 159 votantes.
O Brasil tem o apoio confirmado da maior parte da América Latina - as exceções são Colômbia, Paraguai e o próprio México -, da Comunidade dos Países Caribenhos (Caricom), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e 46 dos 50 votos da África.
O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, preferiu não comentar nesse momento os possíveis resultados da eleição, apesar de mostrar confiança. "Não é o momento de entrarmos em muita especulação, porque é um momento muito sensível o final desse processo que tem suas peculiaridades, porque não é uma eleição aberta. Aguardamos com confiança, o candidato brasileiro tem todas as qualidades para exercer o cargo", afirmou.
Neste momento, os países europeus se reúnem para decidir se votam em bloco em um dos candidatos ou se cada um vota como quiser. Essa decisão pode selar o resultado da eleição, já que os europeus reúnem 28 votos, os 27 membros efetivos e a Croácia.