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Intuito de Lula é ajudar país a sair da crise, diz Florence

Ele negou que a ida do presidente ao ministério tenha sido motivada pela obtenção do foro privilegiado


	Afonso Florence: o líder do PT na Câmara negou que a ida do presidente ao ministério tenha sido motivada pela obtenção do foro privilegiado
 (Wilson Dias/ABr)

Afonso Florence: o líder do PT na Câmara negou que a ida do presidente ao ministério tenha sido motivada pela obtenção do foro privilegiado (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 15h29.

Brasília - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (BA), também anunciou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia aceitado o cargo de ministro-chefe da Casa Civil antes mesmo do anúncio oficial da Presidência da República.

Ele afirmou que o único motivo que levou Lula a aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff foi o intuito de "ajudar o país a sair da crise econômica e política". Ele negou que a ida do presidente ao ministério tenha sido motivada pela obtenção do foro privilegiado.

"O foro privilegiado nunca foi e nunca será motivo de obstaculização de investigações. Nós não temos nenhuma incidência, e nem pretendemos ter, ao ter Lula como ministro, no curso das investigações", afirmou Florence.

Segundo o líder do PT, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma "sempre patrocinaram todas as investigações" e irão "continuar a contribuir para que todas as investigações sejam feitas de acordo com o devido processo legal".

"Eles sempre trataram a Procuradoria da República como estadistas, respeitando sua autonomia", completou.

Florence defendeu que Lula possui larga experiência, "testada e aprovada" pelos brasileiros que o elegeram, o que ajudará o Brasil.

Perguntado se a ida de Lula para o governo enfraqueceria a presidente Dilma, Florence disse que "a autoridade da presidente é dada por mais de 50 milhões de votos. Ela é inquestionável".

Questionado se a divulgação citações de Lula e Dilma na delação premiada do senador e ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (MS) teriam aumentado a crise do partido, Florence minimizou e disse que as citações "não configuram nenhuma irregularidade".

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