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Índios bolivianos contestam estrada financiada pelo Brasil

Ativistas se reunirão com o secretário da Comissão Interamericana de Direitos Humanos durante a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 11h49.

La Paz - Os indígenas bolivianos que defendem a reserva natural Tipnis, ameaçada pela construção de uma estrada financiada pelo Brasil , se reunirão com o secretário da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Santiago Canton, durante a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) que será realizada na próxima semana em Cochabamba (Bolívia).

Os ativistas pediram inicialmente para participar das sessões com o objetivo de expor suas divergências com o governo do presidente Evo Morales, mas, como é uma assembleia de chanceleres, o escritório da OEA na Bolívia lhes sugeriu que pedissem uma audiência com Canton, disse à Agência Efe o dirigente indígena Lázaro Taco.

''Por telefone, nos foi confirmado que ele (Canton) nos receberia. Agora estamos esperando que a comissão da marcha defina os nomes de dez pessoas que pretendem participar desta reunião'', assinalou.

Taco destacou que a reunião está prevista para o dia 5 de junho no povoado de Tiquipaya, nos arredores da cidade de Cochabamba, onde será realizada a Assembleia Geral da OEA a partir do próximo domingo.

Centenas de índios iniciaram no dia 27 de abril uma passeata da Amazônia até La Paz, a segunda em menos de um ano, para protestar contra a construção de uma estrada promovida por Morales e financiada pelo Brasil no parque Tipnis, reserva natural do centro da Bolívia.

Os indígenas contestam o desrespeito da lei que o próprio Morales promulgou em 2011 que proíbe a construção de estradas no Tipnis. O governante aprovou a norma devido à pressão da primeira marcha, que chegou a La Paz em outubro passado, mas depois voltou atrás e, após promover uma contramarcha de partidários seus, promulgou outra lei que prevê uma ''consulta'' aos habitantes do Tipnis sobre a estrada.

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Os ativistas pediram inicialmente para participar das sessões com o objetivo de expor suas divergências com o governo do presidente Evo Morales, mas, como é uma assembleia de chanceleres, o escritório da OEA na Bolívia lhes sugeriu que pedissem uma audiência com Canton, disse à Agência Efe o dirigente indígena Lázaro Taco.

''Por telefone, nos foi confirmado que ele (Canton) nos receberia. Agora estamos esperando que a comissão da marcha defina os nomes de dez pessoas que pretendem participar desta reunião'', assinalou.

Taco destacou que a reunião está prevista para o dia 5 de junho no povoado de Tiquipaya, nos arredores da cidade de Cochabamba, onde será realizada a Assembleia Geral da OEA a partir do próximo domingo.

Centenas de índios iniciaram no dia 27 de abril uma passeata da Amazônia até La Paz, a segunda em menos de um ano, para protestar contra a construção de uma estrada promovida por Morales e financiada pelo Brasil no parque Tipnis, reserva natural do centro da Bolívia.

Os indígenas contestam o desrespeito da lei que o próprio Morales promulgou em 2011 que proíbe a construção de estradas no Tipnis. O governante aprovou a norma devido à pressão da primeira marcha, que chegou a La Paz em outubro passado, mas depois voltou atrás e, após promover uma contramarcha de partidários seus, promulgou outra lei que prevê uma ''consulta'' aos habitantes do Tipnis sobre a estrada.

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