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Inclusão reduz em até 90% internação hospitalar, diz estudo

Em três anos, os pesquisadores acompanharam 299 famílias carentes do Rio com crianças com doenças crônicas


	Hospital público: foi constatado que o tempo de internação diminuiu de 62 para nove dias para quem fez parte de programa do governo
 (Agência Brasil)

Hospital público: foi constatado que o tempo de internação diminuiu de 62 para nove dias para quem fez parte de programa do governo (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 15h28.

São Paulo - Um levantamento da universidade norte-americana de Georgetown relatou que um programa brasileiro para famílias carentes com filhos com doenças crônicas contribuiu para diminuir em mais de 90% o tempo de internação das crianças em hospitais públicos no Rio.

A informação foi divulgada pela Agência Brasil nesta quarta-feira, 16.

Em três anos, os pesquisadores acompanharam 299 famílias carentes do estado com crianças nessa situação, sendo que 127 haviam tido acesso ao programa da organização não governamental (ONG) Associação Saúde Criança.

Foi constatado que o tempo de internação diminuiu de 62 para nove dias para quem fez parte do programa.

"Além disso, as crianças ficaram 11% menos propensas a cirurgias ou a tratamentos clínicos do que as que não tiveram acesso ao programa. Entre os casos crônicos registrados havia doenças infecciosas, câncer, cardiopatia e anemia falciforme."

A metodologia do programa, utilizado há mais dez anos pela ONG, inclui um plano de ação familiar de corresponsabilidade que atende às áreas de saúde, geração de renda, moradia, educação e cidadania.

A fundadora da associação, a médica Vera Cordeiro, explicou que o programa abrange toda a família e além de amparar a criança, ajuda os parentes a superarem a pobreza extrema.

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