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Incêndio em Santos se alastrou por outros três tonéis

Após a explosão de tanque de combustíveis, o incêndio se espalhou por outros tonéis da Ultracargo em Santos, São Paulo

Incêndio em tanques de combustíveis em Santos, SP (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 21h05.

Santos - Um tanque que armazena combustíveis explodiu por volta das 10 horas desta quinta-feira no bairro Alemoa, próximo ao Porto de Santos, litoral sul de São Paulo , dando início a um incêndio que pode durar de dois a quatro dias, segundo o Comando da Polícia Militar na Baixada Santista.

O km 64 da Rodovia Anchieta e a Avenida Augusto Barata foram bloqueados, causando congestionamento. Não houve feridos graves.

Após a explosão, o incêndio se alastrou por outros três tonéis - cada um com capacidade para armazenar 6 milhões de litros de combustível -, que pertencem à empresa Ultracargo, especialista na estocagem de produtos químicos.

Em nota, a companhia informou que todos os funcionários foram retirados do pátio assim que o alerta de incêndio foi disparado. Segundo a Ultracargo, ainda é prematuro especular sobre as causas do incêndio.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Palumbo, a equipe encontrava dificuldades para combater as chamas por causa da alta temperatura, que provoca evaporação da água antes que ela atinja o fogo.

Desta forma, a estratégia dos bombeiros é manter o resfriamento, com auxílio de uma espuma especial, e aguardar que todo o combustível armazenado seja consumido pelo fogo.

Durante todo o dia, uma grande coluna de fumaça pôde ser vista de vários pontos de Santos e também de outros municípios da Baixada Santista. Por volta das 17 horas, os tanques começaram a desabar, provocando mais explosões e assustando quem estava próximo ao local.

Cerca de 80 homens do Corpo de Bombeiros e 35 viaturas (oito da capital e do ABC) trabalharam no local. O incêndio também mobilizou funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Defesa Civil, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Polícia Militar e da Brigada de Incêndio da Guarda Portuária.

A embarcação Governador Fleury, destinada ao combate de incêndios nos Portos de Santos e São Sebastião, foi enviada para o local para bombear água do mar para os caminhões.

Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a área atingida fica fora do porto. Cinco navios que estavam atracados foram retirados do local.

A Codesp disse, porém, que o Porto de Santos não interrompeu os trabalhos e desmentiu a informação de que a Capitania dos Portos havia suspendido a navegação no estuário. A companhia informou que o movimento foi interrompido apenas na região do incêndio.

De acordo com a prefeitura de Santos, o Samu atendeu 15 pessoas no local, todos homens com superaquecimento.

"Não é queimadura. Isso acontece porque as vítimas são funcionários da área industrial, usam roupas pesadas, sofrem alterações na pressão arterial e aumento na temperatura corporal", afirmou.

Ainda conforme a Prefeitura, crises nervosas e inalação de fumaça também foram registradas nos pacientes. Todos foram atendidos no local e liberados. No Pronto-Socorro Central de Santos, três pessoas com crises nervosas também foram medicadas e liberadas.

O trânsito ficou bloqueado durante todo o dia em vários pontos da região. A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, fechou o acesso ao porto pelo Viaduto da Alemoa, no km 64 da Anchieta.

Já a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a Avenida Engenheiro Augusto Barata. Houve congestionamento na Anchieta e na Rodovia dos Imigrantes.

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Santos - Um tanque que armazena combustíveis explodiu por volta das 10 horas desta quinta-feira no bairro Alemoa, próximo ao Porto de Santos, litoral sul de São Paulo , dando início a um incêndio que pode durar de dois a quatro dias, segundo o Comando da Polícia Militar na Baixada Santista.

O km 64 da Rodovia Anchieta e a Avenida Augusto Barata foram bloqueados, causando congestionamento. Não houve feridos graves.

Após a explosão, o incêndio se alastrou por outros três tonéis - cada um com capacidade para armazenar 6 milhões de litros de combustível -, que pertencem à empresa Ultracargo, especialista na estocagem de produtos químicos.

Em nota, a companhia informou que todos os funcionários foram retirados do pátio assim que o alerta de incêndio foi disparado. Segundo a Ultracargo, ainda é prematuro especular sobre as causas do incêndio.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Palumbo, a equipe encontrava dificuldades para combater as chamas por causa da alta temperatura, que provoca evaporação da água antes que ela atinja o fogo.

Desta forma, a estratégia dos bombeiros é manter o resfriamento, com auxílio de uma espuma especial, e aguardar que todo o combustível armazenado seja consumido pelo fogo.

Durante todo o dia, uma grande coluna de fumaça pôde ser vista de vários pontos de Santos e também de outros municípios da Baixada Santista. Por volta das 17 horas, os tanques começaram a desabar, provocando mais explosões e assustando quem estava próximo ao local.

Cerca de 80 homens do Corpo de Bombeiros e 35 viaturas (oito da capital e do ABC) trabalharam no local. O incêndio também mobilizou funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Defesa Civil, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Polícia Militar e da Brigada de Incêndio da Guarda Portuária.

A embarcação Governador Fleury, destinada ao combate de incêndios nos Portos de Santos e São Sebastião, foi enviada para o local para bombear água do mar para os caminhões.

Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a área atingida fica fora do porto. Cinco navios que estavam atracados foram retirados do local.

A Codesp disse, porém, que o Porto de Santos não interrompeu os trabalhos e desmentiu a informação de que a Capitania dos Portos havia suspendido a navegação no estuário. A companhia informou que o movimento foi interrompido apenas na região do incêndio.

De acordo com a prefeitura de Santos, o Samu atendeu 15 pessoas no local, todos homens com superaquecimento.

"Não é queimadura. Isso acontece porque as vítimas são funcionários da área industrial, usam roupas pesadas, sofrem alterações na pressão arterial e aumento na temperatura corporal", afirmou.

Ainda conforme a Prefeitura, crises nervosas e inalação de fumaça também foram registradas nos pacientes. Todos foram atendidos no local e liberados. No Pronto-Socorro Central de Santos, três pessoas com crises nervosas também foram medicadas e liberadas.

O trânsito ficou bloqueado durante todo o dia em vários pontos da região. A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, fechou o acesso ao porto pelo Viaduto da Alemoa, no km 64 da Anchieta.

Já a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a Avenida Engenheiro Augusto Barata. Houve congestionamento na Anchieta e na Rodovia dos Imigrantes.

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