Brasil

IBGE: exportações crescem 1% no 2º trimestre

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o aumento foi de 7,3%

Em comparação com o segundo tri de 2009, importações tiveram alta de 38,8% (.)

Em comparação com o segundo tri de 2009, importações tiveram alta de 38,8% (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Rio de Janeiro - As exportações brasileiras cresceram 1,0% no segundo trimestre de 2010 em relação ao trimestre imediatamente anterior, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre de 2009, o aumento foi de 7,3%. Já as importações brasileiras cresceram 4,4% no segundo trimestre, ante o resultado apresentado nos três primeiros meses do ano.

Em relação ao segundo trimestre de 2009, a alta foi de 38,8%. A taxa de crescimento das importações na comparação com o segundo trimestre do ano passado foi mais de cinco vezes superior ao das exportações.

Crescimento
O IBGE informou ainda que a expansão de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre ante o primeiro trimestre deste ano foi o menor resultado, neste tipo de comparação, desde o primeiro trimestre do ano passado, quando houve queda de 1,6%. A informação foi confirmada pela gerente da Coordenação das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis.

Destaques
Os destaques no resultado do PIB no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre foram, pela ótica da produção, a agropecuária, com alta de 2,1% e, pela ótica da demanda, os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), com aumento de 2 4%. Na avaliação de Rebeca, a agropecuária está registrando este ano desempenho "muito bom", depois de um ano muito ruim em 2009 para o setor, que registrou queda em todos os trimestres.

"Pela ótica da demanda, a FBCF, que foi o componente mais afetado pela crise, é também o que está apresentando grande recuperação", disse. A alta de 2,4% na FBCF foi acompanhada pelo segundo destaque, o consumo das famílias, com 0,8%. O ritmo de crescimento das despesas das famílias foi menor, mas o crescimento continua.

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