Brasil

IBGE: emprego na indústria cai 0,1% em setembro

Já na comparação com setembro do ano passado, o emprego no setor aumentou 4,9%

Em 2010, o emprego na indústria acumula alta de 3,4%  (Germano Luders/EXAME)

Em 2010, o emprego na indústria acumula alta de 3,4% (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 09h00.

Rio de Janeiro - O emprego industrial caiu 0,1% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro do ano passado, o emprego no setor aumentou 4,9%, na oitava variação positiva seguida ante igual mês de ano anterior. Em 2010, o emprego na indústria acumula alta de 3,4% e, nos 12 meses encerrados em setembro, aumento de 1,5%.

A folha de pagamento real (descontada a inflação) da indústria registrou alta de 1,2% em setembro ante agosto e aumento de 9,5% em relação a setembro do ano passado. Em 2010, até setembro, a folha real de pagamento acumula aumentos de 6,4% e, nos 12 meses encerrados em setembro, alta de 3,6%.

Trimestre

O emprego industrial aumentou 0,8% no terceiro trimestre ante o trimestre imediatamente anterior, segundo a pesquisa do IBGE. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve alta de 5,1% na ocupação do setor. Segundo o instituto, ainda em setembro, apesar da queda de 0,1% no emprego ante o mês anterior o índice de média móvel trimestral prosseguiu na trajetória ascendente iniciada em julho do ano passado, registrando aumento de 0,1% no trimestre encerrado em setembro ante o terminado em agosto.

Os dados em relação a setembro do ano passado mostram que o emprego aumentou em todos os locais pesquisados, com destaque para São Paulo (3,8%), Nordeste (6,1%), Rio Grande do Sul (7,0%) região Norte e Centro-Oeste (5,9%), Santa Catarina (5,2%) e Rio de Janeiro (7,8%).

Entre as atividades pesquisadas, ainda na comparação com o mesmo mês de 2009, houve expansão em 13 dos 18 segmentos, com as principais contribuições vindo de máquinas e equipamentos (11 0%), meios de transporte (9,6%), produtos de metal (10,5%), borracha e plástico (10,6%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,0%). Por outro lado, os principais impactos negativos vieram de vestuário (recuo de 2 9%), papel e gráfica (baixa de 3,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (queda de 5,0%).

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