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Hugo Motta diz que 'pauta de costumes' não é prioridade e será 'imparcial' sobre anistia do 8/1

Motta foi eleito com apoio do PT de Lula ao PL de Bolsonaro e outras 16 siglas

Dep. Hugo Motta (REPUBLICANOS - PB) (Mário Agra/Agência Câmara)

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Agência o Globo
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Publicado em 2 de fevereiro de 2025 às 20h16.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, (Rep-PB), afirmou neste domingo que decidirá "nos próximos dias" com os líderes partidários se pautará ou não a anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. O tema deve ser abordado no primeiro encontro marcado para esta segunda-feira na abertura do ano legislativo.

O parlamentar afirmou que tratará de maneira "imparcial" o projeto de lei, que prevê a anistia a quem foi condenado por atos antidemocráticos e participou de manifestações desde a última eleição presidencial. Com apoio do PT de Lula ao PL de Bolsonaro e outras 16 siglas, Motta foi eleito presidente da Câmara neste sábado e concedeu sua primeira entrevista coletiva a veículos de imprensa da Paraíba.

Tema que "divide" a casa

— Esse tema é o que mais divide a Casa hoje. Temos um PL que defende a votação da anistia para os presos do 8 de janeiro, enquanto o PT defende que o assunto não seja votado. A pauta é decidida pelo presidente, com participação dos líderes. Com certeza, esse será um tema levado para essas reuniões nos próximos dias, e vamos conduzir com a maior imparcialidade possível — disse o presidente da Câmara, segundo publicação do G1 Paraíba.

Pauta de costumes

Perguntado sobre o que pensa sobre as "pautas de costumes", como os projetos de lei que tratam da questão do aborto, ele respondeu que essas medidas "não estão na prioridade do dia" e desviam o foco de pautas que "mudam a vida das pessoas, como as de distribuição de renda e geração de emprego".

— Essas pautas ideológicas, as pautas de costumes, penso eu, que não estão na prioridade do dia. É um debate interessante, às vezes até nos motiva mais do que debater coisas mais burocráticas, mas o que é que temos visto ao longo do tempo? Essas pautas muito mais dividem o país do que trazem benefícios imediatos — afirmou ele.

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