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Huck retoma articulação para eleição presidencial, diz jornal

Pesquisa Datafolha mostrou que, em um cenário sem Lula, o apresentador aparece empatado com 8% das intenções de voto com Geraldo Alckmin

O apresentador Luciano Huck  (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

O apresentador Luciano Huck (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 12h29.

São Paulo –O empresário e apresentador Luciano Huck não teria, de fato, descartado a hipótese de participar das eleições presidenciais de 2018, segundo informações da coluna da jornalista Vera Magalhães do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de ter rejeitado publicamente a chance de se lançar na corrida eleitoral, o apresentador da TV Globo teria retomado as articulações após condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância na última quarta-feira (24).

De acordo com a publicação, emissários do empresário teriam se encontrado com o estrategista da campanha do presidente da França, Emmanuel Macron, Guillaume Liegey, que, segundo a coluna, estaria no Brasil para oferecer seus serviços a partidos e postulantes ao Planalto.

O apresentador teria ainda retomado conversas intensas com o PPS sobre a possibilidade de se lançar candidato. Apesar disso, a coluna informa que Huck não fará movimentos explícitos até abril, pois não quer abrir mão do “contrato semanal com 20 milhões de pessoas pela TV” e quer “observar se os demais candidatos do centro conseguem se firmar e empolgar o eleitorado”.

Nesta quarta-feira (31), pesquisa do Instituto Datafolha mostra que Huck ganhou fôlego entre o eleitorado e está na cola do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em um cenário com o ex-presidente Lula fora da disputa, o apresentador aparece empatado com o tucano e registra 8% das intenções de voto.

Ainda assim, ele nega as especulações. No dia 11 de janeiro, Huck reiterou sua posição em um comunicado publicado em sua página no Facebook.

"Em tempos de terra arrasada na política brasileira, muita gente ouve o que quer, e não o que foi dito. Assim sendo, vale repetir: como já me posicionei anteriormente, não sou candidato a nada. Sigo de onde estou tentando ser uma voz potente apoiando fortemente a tão necessária e esperada renovação política no Brasil”, escreveu.

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