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Houve amplíssima defesa no processo da chapa Dilma-Temer, diz Fux

Amanhã os ministros devem começar a proferir os votos no TSE sobre o pedido de cassação da chapa

Luiz Fux e Herman Benjamin: questionado sobre o andamento do julgamento, ele disse que a previsão é de que seja concluído na sexta (Ueslei Marcelino/Reuters)

Luiz Fux e Herman Benjamin: questionado sobre o andamento do julgamento, ele disse que a previsão é de que seja concluído na sexta (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2017 às 20h57.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou na noite desta quarta-feira, 7, que houve "amplíssima defesa" no processo que pode levar à cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

"Os memoriais (da defesa) são de 200 páginas. Se em 200 páginas a pessoa não consegue se defender, então é realmente inesgotável a necessidade de ampla defesa", declarou o ministro.

Amanhã os ministros devem começar a proferir os votos no TSE sobre o pedido de cassação da chapa.

Antes, contudo, há a análise das chamadas "preliminares" e um dos questionamentos dos advogados é que o direito à defesa foi cerceado durante o processo.

Às vésperas da votação, Fux fez o comentário durante o lançamento "Jurisdição Constitucional II", de sua autoria. Questionado sobre o andamento do julgamento no TSE, ele disse ainda que a previsão é de que seja concluído na sexta-feira, 9.

O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, também participou do evento de Fux e afirmou que espera que o julgamento da chapa Dilma-Temer termine "o mais cedo possível".

Questionado se a decisão da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, de manter sessão da Corte amanhã atrapalharia a análise do TSE, Mendes negou. "A gente se adapta", respondeu.

Com sinal de irritação, Cármen afirmou mais cedo que entenderia a ausência dos três ministros que fazem parte das duas cortes (Gilmar, Fux e Rosa Weber).

"Se Vossas Excelências tiverem que estar lá, é impossível, como vocês não têm o dom da ubiquidade, estará justificado", disse no plenário da Corte.

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