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Haddad tem plenas condições de fazer excelente governo, diz Pochmann

Economista do plano de governo do PT ao Planalto ponderou, no entanto, que tem "confiança" de que o nome de Lula vai estar na urna em 7 de outubro

Márcio Pochmann: "Fernando Haddad tem experiência no comando da maior cidade da América Latina. Com esta experiência, ele tem plenas condições de fazer um excelente governo" (Elza Fiúza/ABr/Agência Brasil)

Márcio Pochmann: "Fernando Haddad tem experiência no comando da maior cidade da América Latina. Com esta experiência, ele tem plenas condições de fazer um excelente governo" (Elza Fiúza/ABr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 20h10.

São Paulo - O coordenador da área econômica do plano de governo do PT ao Planalto, Márcio Pochmann, afirmou na tarde desta sexta-feira, 17, que o candidato a vice-presidente na chapa do partido, Fernando Haddad, pode fazer um "excelente governo" caso venha a substituir Luiz Inácio Lula da Silva na chapa e vença a eleição.

O economista ponderou, no entanto, que tem "confiança" de que o nome do ex-presidente, preso em Curitiba desde 7 de abril, vai estar na urna em 7 de outubro.

O nome de Haddad vinha sofrendo resistências de setores históricos do PT. No entanto, ao longo dos últimos dias, o ex-prefeito conquistou apoio interno. Tanto que o ex-governador da Bahia Jaques Wagner - que havia sido cotado para substituir Lula em caso de a Justiça impedir a candidatura do ex-presidente - disse que o nome dele é o natural para representar o partido.

"Fernando Haddad tem experiência no comando da maior cidade da América Latina. Com esta experiência, ele tem plenas condições de fazer um excelente governo, se houver interregno nesta trajetória nossa", afirmou, durante sabatina feita pela RedeTV! com a equipe das campanhas antes do debate presidencial, que começa às 22h. "Mas eu estou convicto de que estamos marchando para que Lula seja candidato e seja eleito."

Pochmann defendeu ainda o uso de parte das reservas internacionais do Banco Central para financiamento de projetos de infraestrutura. Segundo ele, do total atual, entre US$ 30 bilhões e US$ 38 bilhões podem ser usados para destravar obras no País.

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