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Haddad assina decreto que autoriza mudança da Ceagesp

Parte das atividades será transferida para a região de Perus, na zona norte da cidade de São Paulo

Ceagesp: terreno onde será construído o novo entreposto, em Perus, tem 4 milhões de metros quadrados (Fernando Moraes/Veja SP)

Ceagesp: terreno onde será construído o novo entreposto, em Perus, tem 4 milhões de metros quadrados (Fernando Moraes/Veja SP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 12h49.

O prefeito Fernando Haddad assinou o decreto que aprova a saída da parte da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) da Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, para a região de Perus, na zona norte da cidade. As obras de construção do novo entreposto começam em 2018.

A Ceagesp, empresa pública vinculada ao governo federal, é a maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores e pescados da América Latina. Os produtos chegam de 1,5 mil municípios brasileiros e 18 países. Pelo local, circulam 50 mil pessoas por dia.

O terreno onde será construído o novo entreposto, em Perus, tem 4 milhões de metros quadrados, com acesso às rodovias Bandeirantes e Anhanguera, ao Rodoanel, que interliga rodovias da Grande São Paulo para diminuir o trânsito na capital paulista, e à linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A proposta para a construção foi apresentada em julho deste ano pela empresa privada Novo Entreposto São Paulo (NESP).

Pelo cronograma, o projeto será licenciado no segundo semestre de 2017, para que as obras comecem em 2018. Como a Ceagesp é uma instituição federal, a migração dos comerciantes para o novo entreposto terá de ser pactuada com o Ministério das Cidades. A expectativa é que sejam criadas 30 mil novas vagas de trabalho.

Os atuais permissionários da Ceagesp, que são locatários, poderão adquirir os novos boxes, que deverão ser mais modernos e informatizados. O projeto também prevê mais agilidade para a entrada e saída dos caminhões.

No atual local, na Vila Leopoldina, 15 mil caminhões que trafegam diariamente pelas vias do bairro, o que prejudica o trânsito e aumenta a poluição. O bairro é considerado o mais poluído da cidade.

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